A espera permanece,
Incólume ao passar do tempo,
Sem noção do que o coração sente,
Alheia ao crescer do tormento
Que é a ausência,
Do som do teu corpo
Passeando em forma de abraço
Por esta pele
Quente, de desejo,
Arrepiada pela vontade
De sentir o paladar do teu beijo
Deslizando por mim,
Encontrando recantos,
Aumentando o frenesim.
A espera permanece
Gravada neste corpo
Desde a hora em que me despeço
Do teu cheiro no leito,
Onde acabamos de acordar
De uma noite onde o luar
Não se fez notar,
Onde apenas o teu olhar,
Carregado de vontade
Do meu gosto provar,
Do meu corpo tomar,
De me pertencer,
De me penetrar,
De prazer me fazer
Gemer, gritar,
Ansiando pelo momento,
Desesperando por de novo te ter
Deitado ao meu lado,
E voltar-te amar
Desenfreada e loucamente,
Calma e docemente,
E, no fim, em ti adormecer
Para de novo acordar,
Para de novo te esperar!
Incólume ao passar do tempo,
Sem noção do que o coração sente,
Alheia ao crescer do tormento
Que é a ausência,
Do som do teu corpo
Passeando em forma de abraço
Por esta pele
Quente, de desejo,
Arrepiada pela vontade
De sentir o paladar do teu beijo
Deslizando por mim,
Encontrando recantos,
Aumentando o frenesim.
A espera permanece
Gravada neste corpo
Desde a hora em que me despeço
Do teu cheiro no leito,
Onde acabamos de acordar
De uma noite onde o luar
Não se fez notar,
Onde apenas o teu olhar,
Carregado de vontade
Do meu gosto provar,
Do meu corpo tomar,
De me pertencer,
De me penetrar,
De prazer me fazer
Gemer, gritar,
Ansiando pelo momento,
Desesperando por de novo te ter
Deitado ao meu lado,
E voltar-te amar
Desenfreada e loucamente,
Calma e docemente,
E, no fim, em ti adormecer
Para de novo acordar,
Para de novo te esperar!
07.Janeiro.2014