quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Silêncio XI

 

Silêncio,
Que desejo ouvir-te
No passar do vento
Por entre os meus cabelos,
Afagando-me o rosto,
Perdendo-se no meu

Silêncio,
Que a minha boca
Ainda traz no paladar
O sabor dos teus lábios
Humedecidos
Em beijos trocados
No meio do nosso

Silêncio,
Que os corpos
Transpirando desejo
Gritam sem medos
Palavras de excitação,
Em enredos grosseiros,
Carregados de tesão
Quebrando o

Silêncio,
Que a carne fala,
Contorce-se ao ritmo do movimento,
Retendo o respirar
Por um breve momento,
Suspende-se o olhar
Entregue a esse prazer,
De te ter cá dentro,
Acabando com todo esse

Silêncio,
Que as palavras são parcas
E o abraço diz tudo.
 
04.Janeiro.2014

2 comentários:

  1. Escreve, grita, publica, vive, não pares... Um dia vão ouvir-te, ler-te e entender o quão dificil foi andar sozinha.
    Nesse tempo, tu saberás andar em puntas dos pés, os caminho será simples, conhecido e aí, entenderão melhor o teu ponto de vista, mas aí tu saberás dar a devida lição a quem julgava não saber perder!

    Beijo grande

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    1. Palavras para quê? Tu sabes meu Vulcano.

      Beijo(te) silencioso

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