Presa
Nesta corrente
De gente incerta
Que pela vida passa.
Presa
Ao sabor dos conceitos
Definidos e impostos
Sem que alguma,
Uma pergunta seja feita.
Presa
Aos olhares de quem condena,
De quem julga
Sem saber o que aqui,
Cá dentro,
Impera.
Presa
Neste corpo
Que não me chega,
Que é ínfimo para
Esta alma que não é pequena.
Presa,
Condenada a não ser
Eu mesma,
A desistir do meu sentir,
Do meu ser e do meu sorrir.
Presa
Por não corresponder
Ao aceite e ao vulgar,
Ao já visto e imposto.
Presa,
Por não ser,
A todos os outros,
Igual.
Nesta corrente
De gente incerta
Que pela vida passa.
Presa
Ao sabor dos conceitos
Definidos e impostos
Sem que alguma,
Uma pergunta seja feita.
Presa
Aos olhares de quem condena,
De quem julga
Sem saber o que aqui,
Cá dentro,
Impera.
Presa
Neste corpo
Que não me chega,
Que é ínfimo para
Esta alma que não é pequena.
Presa,
Condenada a não ser
Eu mesma,
A desistir do meu sentir,
Do meu ser e do meu sorrir.
Presa
Por não corresponder
Ao aceite e ao vulgar,
Ao já visto e imposto.
Presa,
Por não ser,
A todos os outros,
Igual.
27.Set.13