terça-feira, 11 de junho de 2013

XV Verdade Irrefutável


... Quando o teu olhar desliza pela minha pele até encontrar o meu, já me desvendaste o que as palavras não conseguem descrever.

8.Jun.13

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Há um cair

 
Há um cair do pano em tudo o que se sente, em tudo o que se faz, em tudo o nos envolve.
Há um suave deslizar, imperceptível ao olhar, que avança doce e lentamente, ganhando espaço num constante crescente, como o Sol de fim de dia que desaparece perante a Lua e a noite comanda as horas de tempos parados, sentidos numa cama vazia.
E o pano desce num palco de inconstantes e variados cenários carregados de imensas memórias, de sons e paladares, de cheiros e palavras audazes partilhadas em momentos que duram vidas.
E tudo de ti dura em mim como se nunca partisses, como se o tempo se detivesse, parasse contigo aqui, em mim, neste corpo que baila a dança da vida. Como se nunca chegasses e nunca te sentisse o preenchido da tua ausência.
Todo o meu corpo reclama do que a Alma sente falta.
Toda a minha pele te aclama sobre um palco que não precisa ter cama para sermos os protagonistas de uma sentir, de um partilhar, de um querer que não abranda ou acalma.
No meu palco da vida, o pano cai vezes sem conta em fins que não se notam, mas aqui, no meu corpo e na minha Alma, tu resides, tu és tudo o que me faz falta e o que me completa.
A cada dia.
A cada noite, tomada, beijada e amada.
 
8.Jun.13

Hoje viajo ao som de...



Don’t wanna think about it
Don’t need a picture of it
I think we’ve traveled enough
No resolution to it, constant confusion
The kind that tears you up


So could we alter the lies?

Could we open the night?
The signs are screaming at us
The signs are screaming



Sad, but we will break it

I don’t wanna leave you now
I don’t wanna leave you now
I can see you’re faking
I don’t wanna leave you now
I don’t wanna leave you now



I don’t wanna leave you now

I don’t wanna leave you now
I don’t wanna leave you now
I don’t wanna leave you now



Can’t we just talk about it

Instead of escaping from it?
I think we’ve wondered enough
Cold front with everybody
The bitter sweet embrace
Kind that fused too much



So could we alter the pace?

Could we open the race?

The signs are screaming at us

The signs are screaming



Sad, but we will break it

I don’t wanna leave you now
I don’t wanna leave you now
I can see you’re faking
I don’t wanna leave you now
I don’t wanna leave you now



I don’t wanna leave you now

I don’t wanna leave you now
I don’t wanna leave you now
I don’t wanna leave you now



You’re afraid of falling over the line

You’re afraid of falling over the line
You’re afraid of falling over the line
You’re afraid of falling over the line



Sad, but we will break it

I don’t wanna leave you now
I don’t wanna leave you now
I can see you’re faking
I don’t wanna leave you now
I don’t wanna leave you now



I don’t wanna leave you now

I don’t wanna leave you now
I don’t wanna leave you now
I don’t wanna leave you now

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Dicionário de Coisas Simples XIV


E o sentir?
O sentir é o mar
Envolvendo-me o corpo
Em espuma de sal,
Como depois de me amares.

E o tocar?
O tocar é a tua boca
Beijando e sugando-me
A pele do corpo
Em partes de mim
Que são só tuas.

E o tomar?
O tomar é o momento
Em que o meu corpo
Se entrega ao teu,
Em que o teu corpo,
Intensa e loucamente,
Penetra e invade o meu.
6.Jun.13