A noite toma agora conta das horas lentas no passar que se seguem, sem se preocupar com a pressa que tenho de ver o dia chegar.
Na rua ruídos de chuva em capas negras de estudantes que festejam a alegria da vida confundem-se com os da minha mente, borbulhante em pensamentos que não me apetecem.
A cama e os lençóis que escondem o frio vazio ao lado do meu corpo são meus cúmplices e companheiros de viagem na procura de razões.
Argumentos.
Desculpas.
E não as encontro.
Não as consigo enumerar por mais que tente.
Hoje, é uma das noites em que o dia cheio da tua ausência me pesa.
No pensar e nos olhos.
Na alma e no corpo.
No agora e no amanhã.
Hoje é noite de uma imensa sensação de derrota inglória em que peço às horas que corram velozes num sono sem sonhos.
E não as encontro.
Não as consigo enumerar por mais que tente.
Hoje, é uma das noites em que o dia cheio da tua ausência me pesa.
No pensar e nos olhos.
Na alma e no corpo.
No agora e no amanhã.
Hoje é noite de uma imensa sensação de derrota inglória em que peço às horas que corram velozes num sono sem sonhos.