Vem, espero-te.
Como se espera pela hora
De um encontro
Que não tem tempo,
Que demora.
Como se espera pela hora
De um encontro
Que não tem tempo,
Que demora.
Vem, aguardo-te.
Como se aguarda pela chegada
De um amor
Que se sente no peito,
Com esse intenso ardor
De um ansiado beijo.
Vem, desejo-te.
Como se deseja o toque
De dedos deslizantes
Em pele quente,
Em suspiros sufocantes
De gemidos de louco torpor.
Vem, o corpo coberto
De vento e meu sabor
Anseia pela partilha do teu suor,
Que nasce do ritmo alucinado
Do teu corpo no meu
Como se aguarda pela chegada
De um amor
Que se sente no peito,
Com esse intenso ardor
De um ansiado beijo.
Vem, desejo-te.
Como se deseja o toque
De dedos deslizantes
Em pele quente,
Em suspiros sufocantes
De gemidos de louco torpor.
Vem, o corpo coberto
De vento e meu sabor
Anseia pela partilha do teu suor,
Que nasce do ritmo alucinado
Do teu corpo no meu
Entrançado.
Vem, abro-me em suave desespero
Num sonho quase pesadelo
De te sentir sem te tocar,
De te beijar sem o teu paladar,
De te ter em ventre meu
Sem o odor, calor do teu.
Vem, espero-te...
Vem, abro-me em suave desespero
Num sonho quase pesadelo
De te sentir sem te tocar,
De te beijar sem o teu paladar,
De te ter em ventre meu
Sem o odor, calor do teu.
Vem, espero-te...
20/09/2012