Perco-me o corpo
No caminho sem destino,
Sem rumo, sem trilho,
Num andar sem saber onde,
Sem sentir os pés pousar
No caminho sem destino,
Sem rumo, sem trilho,
Num andar sem saber onde,
Sem sentir os pés pousar
Na terra feita queixume.
Arde a pele sob o sol
Que o vento não arrefece
E o pensar não se recorda
Do que já foi e já passou
E da mesma forma,
Nunca se esquece
Do que sentiu e nunca sofreu.
Perco-me a alma
Vagueando nestes dias
Sem horas, só vividas
Arremessada contra as pedras
Do que piso,
Sem receio de a partir
Mais que em mil pedaços,
E assim permitir
Que o tempo e o caminho
Sejam apenas e somente passos
Sem sentido.
Perco-me de mim,
Dos desejos que pressinto
No chegar de um odor
Que relembra as sensações
Do prazer e do amor,
Que depois de sentidos
Saã guardados em recordações.
Perco-me sem saber
Onde vou acabar
Mas espero sem desesperar
O teu abraço no meu
Entrelaçar.
Arde a pele sob o sol
Que o vento não arrefece
E o pensar não se recorda
Do que já foi e já passou
E da mesma forma,
Nunca se esquece
Do que sentiu e nunca sofreu.
Perco-me a alma
Vagueando nestes dias
Sem horas, só vividas
Arremessada contra as pedras
Do que piso,
Sem receio de a partir
Mais que em mil pedaços,
E assim permitir
Que o tempo e o caminho
Sejam apenas e somente passos
Sem sentido.
Perco-me de mim,
Dos desejos que pressinto
No chegar de um odor
Que relembra as sensações
Do prazer e do amor,
Que depois de sentidos
Saã guardados em recordações.
Perco-me sem saber
Onde vou acabar
Mas espero sem desesperar
O teu abraço no meu
Entrelaçar.
31/08/2012