A noite chega estranhamente silenciosa para uma noite quente de Verão. Não há sons de risos ou passos pausados de quem saboreia a pequena brisa que vai refrescando os corpos que a ela se entregam.
Não há cheiros que me encham o quarto de viagens de outros lados ou da praia aqui ao lado.
O mar esse, hoje calmo nas suas ondas brilhando e soltando pequenos e poucos salpicos de gotas nas pedras, batidas e já rendidas à força desse fenómeno que nos desafia e encanta.
A noite vem calma, sem o teu falar, o teu som ao me tocar, sem o roçar do teu deslizar de dedos na pele que sendo minha se entrega ao teu domínio, ao teu fascínio.
Sim, tu és o meu mar, hoje calmo, longe de mim, talvez perdido noutros encantos que te sejam preferidos.
E eu, não posso prender-te, querer-te e desejar-te apenas meu. Porque o mar tem uma essência que não se perde, que não se domina ou altera.
Conheces alguém que tenha prendido o mar?
Não! Há que saber nele ondular e embrenhar sem medo do que tem para me dar.
E eu quero tudo! Tudo o que o teu mar, rebelde, único e singular tem para me ofertar...
Não há cheiros que me encham o quarto de viagens de outros lados ou da praia aqui ao lado.
O mar esse, hoje calmo nas suas ondas brilhando e soltando pequenos e poucos salpicos de gotas nas pedras, batidas e já rendidas à força desse fenómeno que nos desafia e encanta.
A noite vem calma, sem o teu falar, o teu som ao me tocar, sem o roçar do teu deslizar de dedos na pele que sendo minha se entrega ao teu domínio, ao teu fascínio.
Sim, tu és o meu mar, hoje calmo, longe de mim, talvez perdido noutros encantos que te sejam preferidos.
E eu, não posso prender-te, querer-te e desejar-te apenas meu. Porque o mar tem uma essência que não se perde, que não se domina ou altera.
Conheces alguém que tenha prendido o mar?
Não! Há que saber nele ondular e embrenhar sem medo do que tem para me dar.
E eu quero tudo! Tudo o que o teu mar, rebelde, único e singular tem para me ofertar...
09/07/2012