E o tempo que passa lento e demorado, que não se escapa por entre os dedos, que não corre ao encontro dos sonhos e desejos, das vontades e quereres.E eu quero-te. Muito. Não sei como, não sei porquê, mas sei que te quero. Quero-te em mim. Nos meus dias. Nas minhas horas, que quando são nossas fazes passar pequenas, rápidas, demasiado rápidas. Fugazes contrárias aos dias que não passam. E para ti passam demasiado rápidos. Demasiados dias. Demasiadas horas. Tempos que temos, vemos, sentimos diferentes. E dizes-me que entendes, que agora percebeste. Olha-me nos olhos. Fala-me nos lábios. Sente-me na pele. Compreende-me o pensar que está suspenso neste ar que me sufoca, que me enche e não me faz respirar e aumenta este durar de tempo imenso de não viver. E está nas minhas mãos. E eu quero viver, em ti, por ti...
24/05/2012
24/05/2012