"Recordar é viver", dizem alguns.
Recordar é morrer. É viver no passado do que foi, do que poderia ter sido.
Recordar é martírio, é dor, é vontade de voltar atrás, vontade de fazer diferente.
E é sentimento que não nos abandona. É um sentir que não nos deixa avançar, seguir e voltar a viver.
É ficar preso em situações boas ou más, não importa... Importa sim, as maus ficam mais tempo que as boas.
Os que nos magoam marcam-nos de forma intensa, imensa como a dor que provocam, como a angústia de ter falhado, de não ter sido suficientemente boa para poder contornar, suficientemente hábil para poder criar uma solução. Algo que, num passe de mágica fizesse tudo fluir sem medos, receios, entraves.
E é isso que magoa: a falha. E quantas vezes se falha, com medo de falhar?
Mas eu, eu não te quero recordar. Não quero que sejas uma lembrança arquivada na minha memória.
Guardado num dos patamares mais ou menos superficiais dos momentos que constituem a minha existência, que fazem parte dos meus dias, que são parte de mim.
E só recordo o que tens de bom. Como me envolves nos sussurros ao ouvido. Como me acalma o teu abraço. Como me seduz o teu sorriso. Como me encanta o teu olhar.
O meu recordar-te é suave como a chuva de Verão na pele. É aroma como a brisa do mar salgado. É o sabor do teu beijo, sendento e molhado. O meu recordar-te é o meu alento.
Claro que sei! Não passaram de meros momentos, não precisas dizer-me. Mas ficaram cravados em mim e ainda hoje os sinto. Tão presentes. Tão tu ao meu lado.
Não! Eu não te quero recordar. Quero viver-te. Hoje como ontem.
Recordar é morrer. É viver no passado do que foi, do que poderia ter sido.
Recordar é martírio, é dor, é vontade de voltar atrás, vontade de fazer diferente.
E é sentimento que não nos abandona. É um sentir que não nos deixa avançar, seguir e voltar a viver.
É ficar preso em situações boas ou más, não importa... Importa sim, as maus ficam mais tempo que as boas.
Os que nos magoam marcam-nos de forma intensa, imensa como a dor que provocam, como a angústia de ter falhado, de não ter sido suficientemente boa para poder contornar, suficientemente hábil para poder criar uma solução. Algo que, num passe de mágica fizesse tudo fluir sem medos, receios, entraves.
E é isso que magoa: a falha. E quantas vezes se falha, com medo de falhar?
Mas eu, eu não te quero recordar. Não quero que sejas uma lembrança arquivada na minha memória.
Guardado num dos patamares mais ou menos superficiais dos momentos que constituem a minha existência, que fazem parte dos meus dias, que são parte de mim.
E só recordo o que tens de bom. Como me envolves nos sussurros ao ouvido. Como me acalma o teu abraço. Como me seduz o teu sorriso. Como me encanta o teu olhar.
O meu recordar-te é suave como a chuva de Verão na pele. É aroma como a brisa do mar salgado. É o sabor do teu beijo, sendento e molhado. O meu recordar-te é o meu alento.
Claro que sei! Não passaram de meros momentos, não precisas dizer-me. Mas ficaram cravados em mim e ainda hoje os sinto. Tão presentes. Tão tu ao meu lado.
Não! Eu não te quero recordar. Quero viver-te. Hoje como ontem.
28/02/2012