Que sentir é este
Que me invade,
Que me faz sonhar,
Sorrir, quase flutuar?
Que sentir é este
Que me sufoca,
Que me faz chorar,
Sofrer, quase morrer?
Que sentir é este
Que quando estás
Quando te sinto presente,
mesmo que não fisicamente,
É uma alegria,
É um respirar,
Um coração a bater?
Que sentir é este
Que quando és ausência
O tempo não passa,
Não anda, jamais corre,
Como o ar em mim
Que não me alimenta o sangue?
Que sentir é este
Que quanto mais te sinto
Mais me faltas,
Quanto mais te tenho,
Mais te partilhas,
Mais te quero,
Te desejo e nunca é suficiente?
Que sentir é este
Que cresce sem parar,
Que me apanhou sem esperar,
Que me conquista a cada falar?
Que sentir é este
Que quero sempre comigo,
Que quero sempre intenso,
Que me dá vida, alento,
Que me enche de calor o peito?
Que sentir me fazes sentir
Que de ti não consigo,
Nem quero partir?
14/02/2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Beijo...
Sabor único,
Indescritível,
Repleto de emoções,
Turbilhão que cresce em mim,
Que me deixa sem ar,
Sem saber pensar,
Sem acção no coração,
No falar,
Um quase desfalecer,
Nesta imensidão de sensações
Que crescem dentro de mim,
Que alucinam a mente,
Hipnotizam o meu olhar,
Travam-me o pensamento,
Intensifica-me os quereres,
Louca,
Insana,
Demente vontade
Que de rompante me invade,
Me fulmina, quente, todo o corpo,
Me percorre a pele,
Com o toque de língua
Desse teu intenso
Beijo...
14/02/2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Sem destino...
Sigo sem destino,
Sem vontade de ficar,
Sem saber onde chegar.
Sigo sem destino,
O vento como companheiro,
O sentimento frio,
Sem cheiro a fogo quente,
Sem sabor, sem qualquer paladar.
Sou qual folha ao vento,
Desprendida do pensamento,
Sem saber do que posso esperar,
Sem querer, sequer sonhar.
Sou livre, sem vontade,
Sem querer, só liberdade,
De voar sem parar
E até onde, o meu vento amigo, me levar.
Não posso ser travada,
Não posso ser guardada,
Mantida dentro dos parâmetros desta vida carregada
De sentimentos batidos,
Iguais, nunca repartidos,
Impartilhados,
Sem sentidos, apenas vividos.
Livre de correr e voar,
De não sentir,
De não me prender,
De não querer assim
Viver,
Existir,
Morrer.
Sigo sem destino,
Até o vento me parar,
Até razão haver para ficar,
Até ao dia em que não queira,
De novo, voo levantar...
13/02/2012
Sem vontade de ficar,
Sem saber onde chegar.
Sigo sem destino,
O vento como companheiro,
O sentimento frio,
Sem cheiro a fogo quente,
Sem sabor, sem qualquer paladar.
Sou qual folha ao vento,
Desprendida do pensamento,
Sem saber do que posso esperar,
Sem querer, sequer sonhar.
Sou livre, sem vontade,
Sem querer, só liberdade,
De voar sem parar
E até onde, o meu vento amigo, me levar.
Não posso ser travada,
Não posso ser guardada,
Mantida dentro dos parâmetros desta vida carregada
De sentimentos batidos,
Iguais, nunca repartidos,
Impartilhados,
Sem sentidos, apenas vividos.
Livre de correr e voar,
De não sentir,
De não me prender,
De não querer assim
Viver,
Existir,
Morrer.
Sigo sem destino,
Até o vento me parar,
Até razão haver para ficar,
Até ao dia em que não queira,
De novo, voo levantar...
Musicado por: Jorge Alinho
13/02/2012
Regressou...
Aquela sensação regressou.
Apoderou-se de mim novamente.
Não sei como me libertar,
Como não a sentir,
Tão-pouco como aprender a vivê-la.
Regressou plena de força,
Incessante em mim,
Sem me dar espaço para sentir
Algo mais ou sequer pensar.
E tenho tanta necessidade de Poder sentir e reflectir.
Regressou tomando conta de mim,
Do meu ser,
Da minha alma.
Sinto-me impotente,
de mãos atadas,
Presas,
Sufocadas num movimento que se repete,
Que vezes sem fim se torna mecânico,
Que é sempre inútil,
Que não liberta nem ajuda,
Que me sangra o peito.
Regressou a impotência
De te salvar do mundo,
Do teu mundo fabricado,
Pensado e imaginado,
Sem futuro,
Sem sol e lua,
Sem esperança de brilhos de estrelas cintilantes,
Sem o vento quente no rosto,
Trazendo novas vontades.
Sinto-me incapacitada,
Estagnada, bloqueada,
Mas ainda assim, tento,
E peço-te,
Deixa-me ajudar-te...
13/02/2012
Apoderou-se de mim novamente.
Não sei como me libertar,
Como não a sentir,
Tão-pouco como aprender a vivê-la.
Regressou plena de força,
Incessante em mim,
Sem me dar espaço para sentir
Algo mais ou sequer pensar.
E tenho tanta necessidade de Poder sentir e reflectir.
Regressou tomando conta de mim,
Do meu ser,
Da minha alma.
Sinto-me impotente,
de mãos atadas,
Presas,
Sufocadas num movimento que se repete,
Que vezes sem fim se torna mecânico,
Que é sempre inútil,
Que não liberta nem ajuda,
Que me sangra o peito.
Regressou a impotência
De te salvar do mundo,
Do teu mundo fabricado,
Pensado e imaginado,
Sem futuro,
Sem sol e lua,
Sem esperança de brilhos de estrelas cintilantes,
Sem o vento quente no rosto,
Trazendo novas vontades.
Sinto-me incapacitada,
Estagnada, bloqueada,
Mas ainda assim, tento,
E peço-te,
Deixa-me ajudar-te...
13/02/2012
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