segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Regressou...

Aquela sensação regressou.
Apoderou-se de mim novamente.
Não sei como me libertar,
Como não a sentir,
Tão-pouco como aprender a vivê-la.
Regressou plena de força,
Incessante em mim,
Sem me dar espaço para sentir
Algo mais ou sequer pensar.
E tenho tanta necessidade de Poder sentir e reflectir.
Regressou tomando conta de mim,
Do meu ser,
Da minha alma.
Sinto-me impotente,
de mãos atadas,
Presas,
Sufocadas num movimento que se repete,
Que vezes sem fim se torna mecânico,
Que é sempre inútil,
Que não liberta nem ajuda,
Que me sangra o peito.
Regressou a impotência
De te salvar do mundo,
Do teu mundo fabricado,
Pensado e imaginado,
Sem futuro,
Sem sol e lua,
Sem esperança de brilhos de estrelas cintilantes,
Sem o vento quente no rosto,
Trazendo novas vontades.
Sinto-me incapacitada,
Estagnada, bloqueada,
Mas ainda assim, tento,
E peço-te,
Deixa-me ajudar-te...

13/02/2012

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