segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Desmaiados...

Sonhos infundados,
Em palavras vas sonhados,
Em ilusoes imaginados,
E que por ti, sonhei alimentados.
Sonhos de intensas tonalidades
Por mim pintadas, criadas, sonhadas
Como intenso o sentir
Real em mim por ti...
Louco sentimento
Que sonhei partilhado,
Que pintei de cor do mar salgado,
Desse um dia chamado de mar partilhado
De sol imenso em mim,
De calor que me invade sem fim,
De vida viva dentro de mim!
Sonhos infundados,
Jamais escritos, lidos ou pensados!
Sonhos infundados,
De ilusoes preenchidos,
Agora sao telas, de cores perdidas,
Sao meus sonhos desmaiados...

04/12/2011

Musicado por: Jorge Alinho

Sou...

Sou sonho de cores pintado,
Lugares unicos nunca sonhados,
Longos rios de aguas espelhando
Esse ceu imenso de azul anilado.
Sou sons melodiosos,
Nos livros de um maestro ensaiados,
Por dedos em nossos corpos tocados.
Sou paladar de algo inimaginado,
De ti e de mim sabores trocados, partilhados,
Em bocas sedentas e de beijos trocados!
Sou o odor que te exalta os sentidos,
Cheiro de flores e frutos proibidos,
De suave tentacao acompanhados!
Sou pele que te envolve o corpo,
Sou corpo que te devolve a vontade
De ser, viver e sentir de verdade!
Sou tua deliciosa ansiedade
De no meu corpo e em mim
Matares todas as tuas loucas vontades.

03/12/2011

Porque me foges...

Porque me foges?
Porque sempre me foges?
Porque sempre me evitas?
Sabes que te sinto,
Sabes que te conheço,
Que te pertenço.
Porque me foges?
Porque procuras o que mais ninguém te dá?
Porque insistes em procurar,
Quem te compreenda,
Te aceite e te deseje
Sem que mudes?
Porque me foges?
Sabes que sou real,
Sabes que sou o que queres que seja,
Que sou mais que alguma vez imaginaste...
Porque me foges?
Porque não me fazes acreditar que me sentes?
Que me pressentes desta forma única,
Nossa, sem igual?
Porque não te dás?
Porque me foges?

02/12/2011

Musicado por: Jorge Alinho

Se imaginasses...

Se imaginasses as horas lentas,
Demoradas e vazias dos dias sem ti...

Se imaginasses os sonhos de cores carmim,
De sol quente e mar sem fim...

Se imaginasses a falta dos teus sons,
Das tuas palavras soltas aos céus...

Se imaginasses a vontade de te tocar,
De te sentir e te abraçar...

Se imaginasses como o peço ao vento
Que me traga novas tuas e um qualquer alento...

Se imaginasses o meu sentir,
O meu bater de coração acerelado
Só de te perceber por perto, a ouvir...

Se imaginasses o meu rosto ao acordar,
Sorrindo suave e doce a me perder no teu olhar...

Se imaginasses como te sonho a cada dia,
Como te invento por magia,
Como hoje sou Mulher e logo Menina,
Como sou tua venerada Deusa e de seguida, eu a rendida...

Se imaginasses as vontades, os desejos, as saudades...
Se pelo menos imaginasses...

03/12/2011