segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Porque me foges...

Porque me foges?
Porque sempre me foges?
Porque sempre me evitas?
Sabes que te sinto,
Sabes que te conheço,
Que te pertenço.
Porque me foges?
Porque procuras o que mais ninguém te dá?
Porque insistes em procurar,
Quem te compreenda,
Te aceite e te deseje
Sem que mudes?
Porque me foges?
Sabes que sou real,
Sabes que sou o que queres que seja,
Que sou mais que alguma vez imaginaste...
Porque me foges?
Porque não me fazes acreditar que me sentes?
Que me pressentes desta forma única,
Nossa, sem igual?
Porque não te dás?
Porque me foges?

02/12/2011

Musicado por: Jorge Alinho

Se imaginasses...

Se imaginasses as horas lentas,
Demoradas e vazias dos dias sem ti...

Se imaginasses os sonhos de cores carmim,
De sol quente e mar sem fim...

Se imaginasses a falta dos teus sons,
Das tuas palavras soltas aos céus...

Se imaginasses a vontade de te tocar,
De te sentir e te abraçar...

Se imaginasses como o peço ao vento
Que me traga novas tuas e um qualquer alento...

Se imaginasses o meu sentir,
O meu bater de coração acerelado
Só de te perceber por perto, a ouvir...

Se imaginasses o meu rosto ao acordar,
Sorrindo suave e doce a me perder no teu olhar...

Se imaginasses como te sonho a cada dia,
Como te invento por magia,
Como hoje sou Mulher e logo Menina,
Como sou tua venerada Deusa e de seguida, eu a rendida...

Se imaginasses as vontades, os desejos, as saudades...
Se pelo menos imaginasses...

03/12/2011

Sinto-te a falta...


Sinto-te a falta,
Sinto-te o vazio que deixas sempre que partes,
Sinto-te o ir com o receio de não haver voltar.
Sinto-te o odor,
No meu corpo que abraçaste,
Nos meus cabelos que afagaste...
Sinto-te o sabor,
Nos lábios que beijaste,
Na boca que provaste e saboreaste.
Sinto-te a falta,
Das mãos que me tocam,
Que me despem de medos e receios,
Que me enchem de sonhos e devaneios,
Que me pedem entrega louca sem freios.
Sinto-te a falta,
Cada dia com mais intensidade,
Mais e mais louca vontade,
De tudo largar,
De tudo deixar,
De te poder alcançar e aí,
Aí, em teus abraços e teus afagos,
Me poder deixar estar,
Sem medo, de um dia,
Te ver ir e a nunca mais voltar...

02/12/2011

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Venda-me...

Venda-me. Deixa-me imaginar
Que me darás a provar,
Que em meus lábios farás roçar.
Venda-me. Deixa-me sentir
Que suave e terno toque é esse
Que em meu corpo fazes deslizar.
Pontas de dedos nos lábios,
Abrindo-os e neles se molhando.
Descendo por meu pescoço,
Arrepiando-me os poros,
Excitando-me os sentidos.
Venda-me. Deixa-me sentir
Tuas mãos deslizando
E em meus seios parando,
Brincando, molhando e lambendo.
Venda-me. Deixa-me a gemer,
De louca vontade, Louca por te ter.
E por mim continuas descendo,
Até meu meio sedento de te ter cá dentro.
Sentes-me o desejo, nos dedos
Que me tocam e roçam.
Vem para dentro! Vem sentir-me cá dentro.
Sussurro louco no ouvido:
Quero-te. Assim. Arrepiada,
Molhada. Anda, enterra-te em mim...
Venda-me. Deixa-me ser tua
Sentir-te a meu belo-prazer,
Poder ser eu a comandar
A deslizar e a te dar prazer...
Venda-me. Faz-me sentir teu calor,
Teu néctar quente junto com o meu prazer.
E em teus braços, Estremecer,
Em tua boca me render e
Abafar, este louco e insano grito de Prazer!