sábado, 6 de agosto de 2011

Espera...

Espera!
Espera que o tempo passe.
Que tenha confiança em ti.
Espera que a afinidade cresça.
Que o mistério que nos envolve aumente.
Espera que me apeteça mais.
Que queira dar-te um pouco de mim.
Espera que partilhe o meu nome.
Que o guardes como um tesouro.
Espera que o receio desapareça.
Que te mostre quem sou.
A alma, a mente, o pensar e o sonhar.
Espera que te desperte.
Que o dia faça sentido se acordado por mim. Ou eu por ti.
Mesmo que sem palavras ou toque. Apenas porque chegamos.
Espera que o receio desapareça.
Que queira que me vejas.
De corpo, rosto e desejos.
Que queiras ver o que te dou e queiras dar-me. Por igual.
Espera que o desejo que sinto não tenha mais por onde crescer.
Que o meu corpo já não sinta sem o teu sentir.
Que os meus desejos se notem no olhar, no arrepiar da pele.
Que eu queria ser tua. Como nunca me tiveram. Como nunca vão ter.
Que eu queria dar-me. Quase sem nome, quase sem pensar, quase sem consciencia, quase sem mim.
Espera que não haja mais tempo.
Espera! Espera que é hoje...

18/06/2011

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