segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Não posso...

Não posso dar-me. Assim como queres.
Sem ponderar.
Não é que não queira! Quero!
Mas não posso.
Que mais irias descobrir?
Que prazer sentirias ao descobrir
Que já nada mais há a descobrir?
E descobrir que está tudo descoberto
É como deitar numa cama vazia.
Não há sentido.
Nem sentir.
Apenas deitar e cobrir.
Não posso dar-me. Assim como queres.
Sem ser aos poucos.
Hoje sabes os meus olhos.
Ficas a desejar os meus lábios.
Amanhã sabes o colo do peito.
Ficas a desejar os seios.
Hoje como gosto de beijar.
Amanhã como gosto de tocar.
Não posso dar-me. Assim como queres.
Porque da sedução faz também parte um Não!

07/07/2011

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