terça-feira, 12 de junho de 2018

Não demores


É ao fim do dia que mais te sinto a falta aquando das tuas fugazes e escassas ausências. Quando não estás há um enorme vazio, um gigante silêncio que não se colmata com a televisão ligada ou uma conversa ao telefone com alguém.

Sabes? O chegar a casa e saber-te aqui é como chegar a um porto seguro. O meu porto seguro.

Não é uma questão de hábito, é a certeza de me sentir completa. Partilhando os casos do dia, partilhando as nossas vidas, os nossos ínfimos pensares e sentires. Partilhando-nos por inteiro.

Por isso: não demores pois quero-me partilhar.

Mas mais do que isso, quero-te receber, por inteiro!


Cat.

2018.06.08

Não estás


Hoje não estás.

A chuva lá fora só me recorda de ti. Não, não por se assemelhar a lágrimas, não. Porque nestes dias só quero deitar a cabeça no teu peito, sentir os nossos corações baterem num compasso único, como se fosse uma música nossa, apenas nossa.
Sentir o teu odor que me inebria os sentidos e o toque da tua pele quente.
 

Hoje não estás, mas em mim tens lugar cativo para sempre. Não há momento em que não te sinta, em que não me recorde em como me habitas: na pele, nos lábios, na ponta dos dedos, nas curvas do corpo... No meu coração e na minha Alma.
 

Afinal estás, aqui, dentro de mim, do que sou e de quem sou. Hoje, agora e sempre.

Cat.
2018.06.07

quarta-feira, 6 de junho de 2018

O teu abraço

Hoje só queria o teu abraço. Nada mais que o teu abraço e o tanto que implica.
O meu porto seguro. O meu lugar onde tudo que é menos bom não entra, onde só o que é realmente importante tem espaço.
Uma amostra do teu sentir por mim. Um demonstrar que me proteges, que me desejas nada mais que muito, nada menos que tudo para ti.
O serenar das ânsias corriqueiras que se me deparam no correr dos dias; o desaparecer dos medos e dos tão infundados receios de falhar. De não ser suficientemente boa. Para ti e para os outros, mas sobretudo, para mim mesma.
Sim, hoje só queria o teu abraço. E o tanto que implica.



Cat.
2018.06.06