domingo, 27 de novembro de 2011

Vem para perto...

Vem para perto
Deste meu corpo inerte,
Vazio e deserto,
... De nada e de morte.
Vem devolver-me a vida,
Revigorar-me o alento,
Trazer de volta o pensamento,
O querer e o sentimento.
Vem encher-me de novo fulgor,
De nova vontade de viver,
De correr e de fazer amor.
Vem dar-me a provar
Novos paladares perdidos
Em mil novos sabores.
Vem até mim,
Encher-me de ti,
De tanto do teu ser unido ao meu querer.
Grito teu nome de forma surda,
Sem força para o largar no vento,
Para que possas ouvir-me,
Vir para perto e dar-me alento.
Novo rumo na vida sem rumo,
Novos caminhos sem quaisquer trilhos,
Novos horizontes onde guardarei as conquistas.
Grito teu nome,
Através dos meus olhos,
De esperança e de acreditar,
Que um dia tu vais chegar.
Ouve o meu grito,
Vem! Vem para perto...

27/11/2011

sábado, 26 de novembro de 2011

De mim inundado...

Sim quero-Te.
A meu lado. Aqui. Agora.
O teu perfume no ar,
O teu abraço no meu corpo.
A tua boca na minha.
O teu beijo...
O sabor do teu beijo,
O sabor do desejo,
De um querer desmedido,
Incomparável.
Sim quero-Te.
O teu sussurrar no ouvido,
A vontade nas tuas mãos,
Percorrendo-me o rosto,
Desenhando-me os lábios,
Os contornos do corpo,
Sentindo meu calor e desejo molhado.
Sim quero-te.
Quero-te em mim perdido,
Em louco desvario,
Insano e pedido, consentido.
Sim quero-te.
Quero-te o corpo no meu colado,
Suado, de mim alagado,
De prazer sem fim inundado...