sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Onde vais?

Onde vais?
Onde vais?
Que fazes? Não vês que não vale a pena?
Que não vale a pena iludires-te,
Com os olhos de outra,
Com as palavras doces de mais alguém?
Onde vais?
Não vês que não há como eu?
Que não há quem te compreenda,
Quem te aceite,
Quem te deseje como eu?
Onde vais? Que fazes?
Não vês que não podes fugir?
Que não há mais lugar nenhum
Que não comigo?
Que não há nada além de mim?
Do que te dou?
Do que partilhamos?
Do que temos?
Onde vais?
Não ves que morro sem ti...

30/09/2011

Sabes que preciso de ti?

Sabes que preciso de ti?
Sabes que és a minha razão de viver?
Que é por ti que acordo a meio da noite,
Que é por ti que me levanto de manhã?
Com o teu "bom dia" que me enche de força,
De vontade de viver, de vontade de ser?
Sabes que preciso de ti?
Sabes que és o meu bem mais precioso?
Que sem ti nada faz sentido?
Que sem a tua voz as palavras não soam?
Que sem o teu toque a pele não sente?
Que sem as tuas ondas o mar não mexe?
Que sem o teu sopro o vento não abana
Com as folhas, com o meu cabelo,
Com os salpicos do orvalho?
Sabes que preciso de ti?
Que é por ti que sorrio,
Que é por ti que choro,
Que é por ti que vivo?
Sabes que preciso de ti?

30/09/2011