sábado, 13 de agosto de 2011

Acreditar...

Acreditar...
Tão simples. Tão fácil. Tão rápido.
Mas, por vezes incompreensível...
Como podem meras palavras levar-nos desta forma?
A querer mais. A desejar mais. A ir mais além.
A troca de simples comentários, banais,
Sem qualquer significado inerente a nós.
E algo desperta.
Uma frase bem construida. Um segundo sentido sem qualquer sentido...
O escrever sem pensar. O responder sem mostrar.
E algo cresce.
Troca-se o primeiro segredo. Guardado a sete chaves.
O mais precioso: a nossa identidade.
E Algo se entranha em nós.
Querer descobrir os gostos,
Os sonhos de vida, a partilha de desejos...
O questionar de como és, como sou, como somos.
Descobrir que te preencho e tu a mim...
Mas, será real? Tu e eu idênticos?
Quase gêmeos de alma?
Talvez não.. Talvez seja apenas parte da sedução.
Mas quero acreditar...

21/07/2011

Silêncio que é teu

Os raios de sol chegam,
Tímidos agora, lá fora
O dia nasce e o silêncio quebra-se!
Assim como o teu silêncio!
Não dormi, fiquei a ouvir o teu silêncio.
Antes de adormeceres ouvi
Um silêncio indescritível,
Forrado de beijos e toques e abraços e entrega!
O silêncio do prazer e os seus sons,
Que apenas os amantes ouvem!
Ouvi o silêncio do teu dormir,
Do teu respirar, do teu coração,
Do teu peito onde deito o rosto!
Agora, que o silêncio se quebra lá fora,
Sinto o silêncio da tua hora:
Tens de ir, regressar a vida...
E sinto o silêncio da tua ida,
Do teu beijo de despedida!
E o dia rompe lá fora
E eu neste silêncio fico perdida...

21/07/2011