O frio mantém-se em mim de uma forma mais que permanente: cresce, aumenta, não cessa de avolumar, de me dominar, de de mim se apoderar.
Um frio que nem as flores conseguem dissipar, que nem o sol é capaz de evitar deste se agigantar.
Um frio que é saudade, ausência, falta.
Falta do teu gargalhar, do teu abraço ao deitar, do calor do teu corpo que faz adormecer num sono descansado, sem medos e sem o constante e sobressaltado acordar...
Faltas-me mais do que podes imaginar.
21.Mar.13