domingo, 27 de março de 2022

Urgência

 



Hoje, mais que nunca,
Tenho urgência em abraçar-te.
Urgência em me aninhar
No teu peito,
Em me perder
No teu cheiro,
Em beijar
A tua boca.
De sentir a tua pele,
O calor do teu corpo,
O bater do teu coração.
Hoje, mais que nunca,
Necessito que saibas
Que sou tua,
Plenamente tua.
De corpo e sobretudo de
Alma.
Fazes parte de mim,
Do meu ser,
Da minha carne,
Da minha essência.


Cat.
24.02.2022

sábado, 26 de março de 2022

O quanto me apetece


Sabes o quanto me apetece
Beijar-te?
Sentir os meus lábios nos teus
E dessa boca o gosto provar-te.
Deixar-me levar pelo desejo,
Crescente,
Incandescente,
Premente
De te ser e de te ter.
Entregar-me à tua vontade
De toque,
De agarre,
De posse
E, de todas as formas,
Satisfazer-te.
E no fim,
Com todas as certezas,
Voltar a dizer-te:
Sabes o quanto me apetece
Beijar-te?

Cat.
23.02.2022

Dizer-te





Já te disse hoje que te amo?
Não, claro que não. Há muito que não digo. Há muito que não queres ouvir.
Mas hoje, hoje vou-te dizer: eu amo-te!
Eu amo-te para lá de mim, para além do que sou, do meu corpo, da minha Alma.
Eu amo-te tão profunda e incondicionalmente que não existem palavras que definam ou categorizem este meu sentir.
Poderia tentar explicar, poderia tentar... Poderia tentar, pois não passaria disso: uma ténue tentativa de explicar o inexplicável.
Porque é inexplicável todo este meu sentir por ti.
Porque é imenso.
Porque é imensurável.
Porque é tão profundo e tão certo.
É eu amo-te como nunca te amei: com todas as tuas qualidades e particularidades também.
Mas amo-te mais ainda porque agora, agora que fechei feridas, agora que saí do torpor, agora que recuperei a minha essência, agora vejo-te com clareza. Agora vejo o Homem que és, em todo o teu esplendor, em toda a tua essência e tenho a certeza que és a minha Alma Gémea...
Eu amo-te. Hoje mais que ontem e ainda assim, menos que amanhã.


Cat.
21.02.2022

sexta-feira, 25 de março de 2022

Não me sentes a falta?



Não (me) sentes a falta?
Do cheiro da (minha) pele,
Do calor do (meu) toque,
Do sabor dos (meus) beijos
Da experiência da (minha) boca?
Não (me) sentes a falta?
Das curvas dos (meus) seios,
Do perfeito encaixar das (minhas) ancas,
Da entrega do (meu) corpo
Vezes sem fim,
Louca e desenfreada,
(TUA)
Nesse corpo que é o teu?
Não, não (me) sentes a falta?


Cat.
16.02.2022