sábado, 26 de março de 2022

Dizer-te





Já te disse hoje que te amo?
Não, claro que não. Há muito que não digo. Há muito que não queres ouvir.
Mas hoje, hoje vou-te dizer: eu amo-te!
Eu amo-te para lá de mim, para além do que sou, do meu corpo, da minha Alma.
Eu amo-te tão profunda e incondicionalmente que não existem palavras que definam ou categorizem este meu sentir.
Poderia tentar explicar, poderia tentar... Poderia tentar, pois não passaria disso: uma ténue tentativa de explicar o inexplicável.
Porque é inexplicável todo este meu sentir por ti.
Porque é imenso.
Porque é imensurável.
Porque é tão profundo e tão certo.
É eu amo-te como nunca te amei: com todas as tuas qualidades e particularidades também.
Mas amo-te mais ainda porque agora, agora que fechei feridas, agora que saí do torpor, agora que recuperei a minha essência, agora vejo-te com clareza. Agora vejo o Homem que és, em todo o teu esplendor, em toda a tua essência e tenho a certeza que és a minha Alma Gémea...
Eu amo-te. Hoje mais que ontem e ainda assim, menos que amanhã.


Cat.
21.02.2022

sexta-feira, 25 de março de 2022

Não me sentes a falta?



Não (me) sentes a falta?
Do cheiro da (minha) pele,
Do calor do (meu) toque,
Do sabor dos (meus) beijos
Da experiência da (minha) boca?
Não (me) sentes a falta?
Das curvas dos (meus) seios,
Do perfeito encaixar das (minhas) ancas,
Da entrega do (meu) corpo
Vezes sem fim,
Louca e desenfreada,
(TUA)
Nesse corpo que é o teu?
Não, não (me) sentes a falta?


Cat.
16.02.2022

Preciso-te dizer





Preciso-te dizer.
É urgente.
É como se as
Palavras, presas na garganta,
Me estejam a impedir de
Respirar.
Preciso-te dizer.
É premente.
Todo este sentir,
Aprisionado,
No meu peito,
A transbordar.
Preciso.
Preciso-te dizer.
Mas preciso que escutes,
Que me ouças bem as expressões,
Que (me) sintas
Sem condenar ou julgar.
Preciso-te dizer:
Faltas-me.
De corpo e alma.
Os teus beijos,
Os teus abraços,
O teu bater de coração no meu.
As tuas mãos na minha pele.
As nossas pernas entrelaçadas.
O meu corpo sobre o teu
E as nossas almas ligadas...
E eu preciso-te dizer,
É urgente

Cat. .
15.02.2022

quinta-feira, 24 de março de 2022

Teu




Há dias em que a tua ausência me é demasiadamente dolorosa. Realmente sentida no imo do meu ser. Palpável.
Há dias em que não me sinto a viver. Em que o passar dos minutos é tão indiferente que nem me dou conta que já foram. E eu continuo aqui. Igual. Como que suspensa, no tempo, no sentir, no te amar.
E, no entanto, às vezes, tudo cai em mim. Tudo se torna real. Tudo parece ser, acontecer é, sobretudo, doer.
Sim, às vezes dói-me. Bem cá dentro. No mais íntimo do que sou.
Uma dor excruciante. Imensa. De (quase) morrer.
E as saudades... As saudades do que ainda tenho para te dar. Para contigo partilhar. Sentir. Amar.
E tenho tanto no que resta da minha vida e muito para além dela.
Porque o que sinto cá dentro é imenso. É enorme. É tão maior que eu...
É um amor imensurável. É eterno. É incondicional.
É teu.


Cat.
10.02.2022