sexta-feira, 25 de março de 2022
Não me sentes a falta?
Não (me) sentes a falta?
Do cheiro da (minha) pele,
Do calor do (meu) toque,
Do sabor dos (meus) beijos
Da experiência da (minha) boca?
Não (me) sentes a falta?
Das curvas dos (meus) seios,
Do perfeito encaixar das (minhas) ancas,
Da entrega do (meu) corpo
Vezes sem fim,
Louca e desenfreada,
(TUA)
Nesse corpo que é o teu?
Não, não (me) sentes a falta?
Cat.
16.02.2022
Preciso-te dizer
Preciso-te dizer.
É urgente.
É como se as
Palavras, presas na garganta,
Me estejam a impedir de
Respirar.
Preciso-te dizer.
É premente.
Todo este sentir,
Aprisionado,
No meu peito,
A transbordar.
Preciso.
Preciso-te dizer.
Mas preciso que escutes,
Que me ouças bem as expressões,
Que (me) sintas
Sem condenar ou julgar.
Preciso-te dizer:
Faltas-me.
De corpo e alma.
Os teus beijos,
Os teus abraços,
O teu bater de coração no meu.
As tuas mãos na minha pele.
As nossas pernas entrelaçadas.
O meu corpo sobre o teu
E as nossas almas ligadas...
E eu preciso-te dizer,
É urgente
Cat. .
15.02.2022
quinta-feira, 24 de março de 2022
Teu
Há dias em que a tua ausência me é demasiadamente dolorosa. Realmente sentida no imo do meu ser. Palpável.
Há dias em que não me sinto a viver. Em que o passar dos minutos é tão indiferente que nem me dou conta que já foram. E eu continuo aqui. Igual. Como que suspensa, no tempo, no sentir, no te amar.
E, no entanto, às vezes, tudo cai em mim. Tudo se torna real. Tudo parece ser, acontecer é, sobretudo, doer.
Sim, às vezes dói-me. Bem cá dentro. No mais íntimo do que sou.
Uma dor excruciante. Imensa. De (quase) morrer.
E as saudades... As saudades do que ainda tenho para te dar. Para contigo partilhar. Sentir. Amar.
E tenho tanto no que resta da minha vida e muito para além dela.
Porque o que sinto cá dentro é imenso. É enorme. É tão maior que eu...
É um amor imensurável. É eterno. É incondicional.
É teu.
Cat.
10.02.2022
O que se faz?
O que se faz quando a saudade nos invade?
Quando a ausência sobre nós se a até?
Quando as memórias nos enchem a Alma e o coração aperta com essa tua falta?
O que se faz?
E quando os meus lábios desejarem os teus?
Quando a minha precisar do calor da tua?
Quando a minha boca desejar o teu sabor?
O que te faz?
O que te faz quando olhar para o que vivemos? O que construímos?
E o que nos falta viver, sonhar e criar?
O que se faz?
O que se faz com tudo o que somos e com o que ainda podíamos ser?
O que se faz?
Vive-se um dia atrás de outro?
Penso que é isso... Apenas se (sobre)vive.
Cat.
09.02.2022
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