segunda-feira, 23 de dezembro de 2019
Fugir
Hoje vou ler um livro.
Um qualquer, não importa o título, não importa o conteúdo, hoje vou ler um livro.
Um que me leve para outro lugar. Encantado ou maltratado. Brilhante, vibrante ou negro, sombrio.
Um livro que me dê vontade de não regressar à minha realidade. Que me envolva, me leve e não me devolva. Que me faça rir ou chorar, desde que desmedidamente.
Um livro que me ensine que não há limites para a imaginação ou para a dura verdade. Que me faça sonhar com o amor e a paixão e com a desilusão da perda e da dor.
Hoje vou ler um livro. Para não lidar comigo. Para não olhar para o que o dia traz. Para não pensar, não sentir e não chorar apenas por mim. Para que os meus dias sejam mais do este passar de horas, sem rumo, sem desejos ou ânsias. No fundo, sem futuro...
Cat.
2019.04.04
sexta-feira, 20 de dezembro de 2019
Dizer
Dizer que te amo.
Hoje e sempre. A cada momento, a cada dia, todos os dias da nossa vida. Todos os dias da vida que contigo terei.
Dizer que te amo.
Porque não quero que esqueças. Não quero que, por algum motivo, por um acaso ou por alguma palavra ou atitude menos positiva, possas pensar que já não te amo.
Amo-te. Não deixes de acreditar nisto.
Amo-te. Todos os dias. Com todas as tuas virtudes e todos os teus defeitos. Na tua perfeita (im)perfeição.
Amo-te e vou dizer-to todos os dias. Todos os dias da nossa vida.
Cat.
Hoje e sempre. A cada momento, a cada dia, todos os dias da nossa vida. Todos os dias da vida que contigo terei.
Dizer que te amo.
Porque não quero que esqueças. Não quero que, por algum motivo, por um acaso ou por alguma palavra ou atitude menos positiva, possas pensar que já não te amo.
Amo-te. Não deixes de acreditar nisto.
Amo-te. Todos os dias. Com todas as tuas virtudes e todos os teus defeitos. Na tua perfeita (im)perfeição.
Amo-te e vou dizer-to todos os dias. Todos os dias da nossa vida.
Cat.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2019
Medo em mim
Sim, há medo em mim.
Um medo, talvez irracional, mas há.
Medo de mudanças. Medo de falhar. Medo de não fazer a(s) escolha(s) certa(s). Medo. Há quem diga insegurança, mas não deixa de ser medo.
A vida é feita de opções, a cada dia, a cada momento e não há nada que possamos fazer para as evitar. Nada. Há que decidir, avançar ou recuar ou manter a posição. Mas há sempre uma decisão a tomar. E há sempre o mesmo medo. De não saber se rstamos a decidir bem.
E este medo aumenta com a idade. Ou com a maturidade. É proporcional à quantidade de compromissos que vamos assumindo na vida. Quando não há compromissos tudo é mais simples, tudo é de mais fácil resolução e menos, muito menos assustador. Havendo é tudo muito diferente. Tudo aumenta. Até o medo.
Sim, decidir não é fácil, em especial quando implica mudanças que nos afectam as rotinas, e sobretudo, as certezas.
Pois que abalar as nossas certezas e ter que nos adaptar é que assusta, mete medo.
A verdade é que a cada mudança, a cada nova decisão e a cada novo medo, eu vou conseguindo superar-me. Vou sendo capaz de me adaptar, de aceitar e, muitas vezes, de me surpreender.
Haverá então motivo para ter medo? Para eu sentir esse aperto no coração?
Talvez sim. Talvez o medo impeça o meu ego de se mostrar, exacerbado e implacável.
Talvez não. Talvez o medo impeça que eu viva de forma mais tranquila e acredite no que sou, no quanto valor tenho e na minha capacidade de adaptação.
Não sei. Só sei que há medo, há medo em mim.
Cat.
2019.03.26
quarta-feira, 18 de dezembro de 2019
Dias assim
Demoramos uma vida para acreditar que somos bons, que temos valor, que há algo positivo no que somos, no que fazemos ou pensamos.
Demoramos um minuto a desabar essa crença, a perder a confiança, a desacreditar em nós. A colocar tudo em causa, a olhar para os defeitos e a dar-lhes mais importância do que às qualidades.
É verdade, num minuto tudo muda e basta uma palavra, principalmente se for de quem gostamos, para nesse instante nos sentirmos uma merda.
E é isto que me sinto agora, uma merda. Um nojo de pessoa. Uma inútil. Uma incompetente. Uma desleixada. Uma gigante merda.
Apesar de cá dentro, bem no fundo do meu ser eu saber que não o sou.
Mas é como me sinto. E hoje é dia de deixar as lágrimas correrem com toda a força e adormecer em auto-comiseração...
Porque há dias assim.
Cat.
Demoramos um minuto a desabar essa crença, a perder a confiança, a desacreditar em nós. A colocar tudo em causa, a olhar para os defeitos e a dar-lhes mais importância do que às qualidades.
É verdade, num minuto tudo muda e basta uma palavra, principalmente se for de quem gostamos, para nesse instante nos sentirmos uma merda.
E é isto que me sinto agora, uma merda. Um nojo de pessoa. Uma inútil. Uma incompetente. Uma desleixada. Uma gigante merda.
Apesar de cá dentro, bem no fundo do meu ser eu saber que não o sou.
Mas é como me sinto. E hoje é dia de deixar as lágrimas correrem com toda a força e adormecer em auto-comiseração...
Porque há dias assim.
Cat.
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