- Danças-me?
E gira e rodopia tendo como seu ponto gravitacional aqueles olhos, de um azul cor de céu.
O tempo nesse momento passa ao ritmo das voltas que dá: velozes, voando demasiado depressa.
- Beijas-me?
E os olhos já não vislumbram nada mais que aquela boca de lábios entreabertos onde a sua língua deseja mergulhar.
O tempo aqui, tem outro correr: é lento até ao preciso momento em que os gostos se mesclam.
E os olhos já não vislumbram nada mais que aquela boca de lábios entreabertos onde a sua língua deseja mergulhar.
O tempo aqui, tem outro correr: é lento até ao preciso momento em que os gostos se mesclam.
- Amas-me?
E a mente já não comanda pois o corpo já só pede para ser tomado, beijado, tocado. Já só anseia pela pele na pele, pelo sexo no sexo e pelo vibrar do orgasmo de se entregar.
E os minutos param, acompanhando o suster do respirar até a garganta libertar o gemer no culminar de um enorme prazer.
E a mente já não comanda pois o corpo já só pede para ser tomado, beijado, tocado. Já só anseia pela pele na pele, pelo sexo no sexo e pelo vibrar do orgasmo de se entregar.
E os minutos param, acompanhando o suster do respirar até a garganta libertar o gemer no culminar de um enorme prazer.
- Ficas-te?
E silêncio é a resposta menos desejada.
E o tempo volta a correr na mesma medida de quem acaba de morrer...
E silêncio é a resposta menos desejada.
E o tempo volta a correr na mesma medida de quem acaba de morrer...
Até à próxima dança.
09.Jan.2016