Há nas tuas palavras
Um duplo sentido,
Invisível à mente
Que, como tu,
Não pense.
Uma malícia que seduz,
Provoca e dificilmente
Se deixa distrair
Em subterfúgios
Que não seja o de nos fazer
Abrir.
E há uma vontade,
Inequívoca,
De libertar o que de mais profundo,
Mais escondido,
Temos no peito.
E o desejo invade
Na mesma proporção
Que os botões da blusa
Se abrem e desvendam,
De forma falsamente tímida,
Seios perfeitos,
Ansiando por tua boca.
E já não sou eu
Quem comanda,
É a tua voz ordenando
E minhas mãos
Escrupulosamente cumprindo,
Todos os teus desejos e ritmo,
Acelerando ou diminuindo,
Fazendo de mim tua,
Eternamente tua,
Mesmo não me tocando.
Um duplo sentido,
Invisível à mente
Que, como tu,
Não pense.
Uma malícia que seduz,
Provoca e dificilmente
Se deixa distrair
Em subterfúgios
Que não seja o de nos fazer
Abrir.
E há uma vontade,
Inequívoca,
De libertar o que de mais profundo,
Mais escondido,
Temos no peito.
E o desejo invade
Na mesma proporção
Que os botões da blusa
Se abrem e desvendam,
De forma falsamente tímida,
Seios perfeitos,
Ansiando por tua boca.
E já não sou eu
Quem comanda,
É a tua voz ordenando
E minhas mãos
Escrupulosamente cumprindo,
Todos os teus desejos e ritmo,
Acelerando ou diminuindo,
Fazendo de mim tua,
Eternamente tua,
Mesmo não me tocando.
06.Jan.2016