Primeiro dia do ano.
Dia de balanço do que ficou para trás.
E é tanto o que fica para trás... Mais do que anos, meses e dias ficam vivências. Ficam experiências que nos fazem ser o que hoje somos.
Ficam sonhos perdidos pela inércia ou pela desilusão.
Ficam vitórias alcançadas pelo esforço e, às vezes, exaustão.
Ficam perdas, muitas perdas de pessoas, familiares, amigos ou não. Muitas perdas de esperanças que, a dada altura, soam vãs.
E há perdas que se transformam em melhorias.
Saber desprender de pessoas, situações e coisas também é melhorar muitas das vezes.
E ficam ganhos, tantos mas tantos ganhos. Os que são nossos pelo trabalho. Os que são nossos pela compreensão, pelo altruísmo, pela amizade, pelo carinho, pelas experiências que quem connosco lida nos faz crescer, evoluir e melhorar.
Não há vidas fáceis.
Não há anos perfeitos.
Da mesma forma que não há dor sem lágrimas nem felicidade sem sorrisos. Como não há ódio sem amor ou entrega sem receber.
E todos os dias vivemos nessa imensidade de sentir. E todos os dias sentimos diferente. Porque a cada dia lidamos com a mesma situação de forma diferente. Porque nos tornamos mais conscientes, experientes e sem dúvida melhores. Independentemente do que sofremos, do que choramos e muito com o que aprendemos, sorrimos e amamos!
E somos humanos, falhos mas crentes. Em nós e nos outros. No que somos e no que nos tornamos.
Primeiro dia do ano. Dia de renovar esperanças, sonhos, metas e mudanças. Dia de voltar a voar sem medo de os pés na terra colocar.
01.Jan.2016