Respiro,
Deste ar que me corta a voz,
Frio e gélido,
Compactuante e companhia
De cada alma vazia.
Respiro,
Deste ar que se entranha na pele
Que irrompe por mim adentro,
Que me invade
E me esventra o sentir.
Respiro,
Este ar que cheira à morte
Da felicidade sonhada e vivida,
Jamais repetida,
Nunca mais alcançada,
Num viver carregado de não vida.
Respiro,
Este ar que não me alivia
A dor de não sentir,
O pesar de cada dia passar sem eu pedir,
Que me amarram e sufocam
E o sangue impedem de correr.
Respiro,
Este ar que não quero,
Nesta vida que não é a minha,
Nesta letargia
De quase morrer
Sem a alegria por companhia.
Deste ar que me corta a voz,
Frio e gélido,
Compactuante e companhia
De cada alma vazia.
Respiro,
Deste ar que se entranha na pele
Que irrompe por mim adentro,
Que me invade
E me esventra o sentir.
Respiro,
Este ar que cheira à morte
Da felicidade sonhada e vivida,
Jamais repetida,
Nunca mais alcançada,
Num viver carregado de não vida.
Respiro,
Este ar que não me alivia
A dor de não sentir,
O pesar de cada dia passar sem eu pedir,
Que me amarram e sufocam
E o sangue impedem de correr.
Respiro,
Este ar que não quero,
Nesta vida que não é a minha,
Nesta letargia
De quase morrer
Sem a alegria por companhia.
12.Jan.2015