É esta a hora que mais me dói.
Quando o corpo se deixa cair no leito, despido dos despojos do dia, nu das vestes que fazem a vida contida.
Quando o corpo se deixa cair no leito, despido dos despojos do dia, nu das vestes que fazem a vida contida.
Quando o silêncio que me rodeia cede lugar ao ruído da mente que, ainda demasiado desperta, fervilha com palavras e imagens. Memórias, recentes do dia ou antigas. Lembranças de cheiros ou sons, de músicas ou gargalhadas, de lágrimas alegres ou tristes de dor, salgadas.
No meu hoje, analiso e apercebo-me que há menos para viver do que o já vivido.
E eu vivi tão pouco! E eu quero viver tanto mais!
E eu vivi tão pouco! E eu quero viver tanto mais!
É esta a hora que mais me dói.
Quando os anos por vir são menos do que os vividos. Quando as horas dormidas são imensamente mais que as ainda por viver. Quando os minutos se tornam preciosidades, que temos de explorar e aproveitar de forma a termos no rosto espelhado o sorriso da felicidade. Preciosidades que não se guardam, que se esquivam e acabam sem possibilidade de retorno, de voltarem.
Quando os anos por vir são menos do que os vividos. Quando as horas dormidas são imensamente mais que as ainda por viver. Quando os minutos se tornam preciosidades, que temos de explorar e aproveitar de forma a termos no rosto espelhado o sorriso da felicidade. Preciosidades que não se guardam, que se esquivam e acabam sem possibilidade de retorno, de voltarem.
É esta a hora que mais dói.
Quando me apercebo que te vou ter por pouco tempo. Mesmo que seja até ao meu último fôlego, para o quanto te amo e te desejo, é tão pouco o tempo.
Quando me apercebo que te vou ter por pouco tempo. Mesmo que seja até ao meu último fôlego, para o quanto te amo e te desejo, é tão pouco o tempo.
11.Maio.2014