terça-feira, 25 de março de 2014
quarta-feira, 19 de março de 2014
Laços
Há laços que nos prendem
De forma irremediável,
Laços que sendo invisíveis
Jamais se soltarão.
Laços que farão parte de nós,
Do que somos,
Entranhados no nosso ser
De forma irrefutável.
Há laços que não sendo apertados
Deixam sempre marcas,
Recordações de tempos idos,
Que vivenciamos a cada passo,
Que sentimos como demasiado vivos.
Há laços que perdurarão
Para lá de todos os tempos,
Para lá de todas as mágoas,
Para lá de todo o amor partilhado
Ou ressentido.
Há laços que mesmo esfiapados,
Que mesmo torcidos ou,
Infelizmente quebrados,
Nos ligarão para sempre.
Laços de um amor infinito,
De um amor que nos preenche
De um calor que nos acalma.
Laços de um amor que emociona
Ao olhar o rosto marcado
Pelo passar da vida,
Pelo passar de alegrias,
De dificuldades,
De sacríficios,
E, muitas vezes,
De desespero por não saber como lidar,
Como gerir ou ensinar.
Há laços que se apertam,
Com a maturidade do passar dos anos,
Com o entimento de não se nascer ensinado,
Com o perceber de que não há,
E nunca haverá,
Maior amor que o que se sente por um filho.
Há laços que não quero perder,
Que não desejo esquecer,
Que sempre lembrarei,
Que olharei com respeito,
Veneração e,
Sobretudo,
Como um exemplo.
Eu amo-te, cada vez mais, meu Pai.
De forma irremediável,
Laços que sendo invisíveis
Jamais se soltarão.
Laços que farão parte de nós,
Do que somos,
Entranhados no nosso ser
De forma irrefutável.
Há laços que não sendo apertados
Deixam sempre marcas,
Recordações de tempos idos,
Que vivenciamos a cada passo,
Que sentimos como demasiado vivos.
Há laços que perdurarão
Para lá de todos os tempos,
Para lá de todas as mágoas,
Para lá de todo o amor partilhado
Ou ressentido.
Há laços que mesmo esfiapados,
Que mesmo torcidos ou,
Infelizmente quebrados,
Nos ligarão para sempre.
Laços de um amor infinito,
De um amor que nos preenche
De um calor que nos acalma.
Laços de um amor que emociona
Ao olhar o rosto marcado
Pelo passar da vida,
Pelo passar de alegrias,
De dificuldades,
De sacríficios,
E, muitas vezes,
De desespero por não saber como lidar,
Como gerir ou ensinar.
Há laços que se apertam,
Com a maturidade do passar dos anos,
Com o entimento de não se nascer ensinado,
Com o perceber de que não há,
E nunca haverá,
Maior amor que o que se sente por um filho.
Há laços que não quero perder,
Que não desejo esquecer,
Que sempre lembrarei,
Que olharei com respeito,
Veneração e,
Sobretudo,
Como um exemplo.
Eu amo-te, cada vez mais, meu Pai.
19.Mar.2014
Sou
Sou pele que sente
O calor do teu abraço,
O arrepio do teu toque,
As gotas do teu cansaço.
Sou corpo que deseja
O sabor do teu beijo,
O marcar dos teus dedos
Em momentos de delírio.
Sou pecado personificado
De uma vontade sem limite,
Sou tentação da carne
Inventada, gerada e criada da tua fantasia.
Sou amante que se entrega
Nas mãos do seu senhor,
Sem que o medo a invada,
Sem qualquer receio de dor.
Sou luxúria que se estende
Por corpo,
Pele e mente,
Sou conquista assegurada
Num querer intenso,
Premente,
De te pertencer,
De,
De ti,
Querer sentir prazer!
O calor do teu abraço,
O arrepio do teu toque,
As gotas do teu cansaço.
Sou corpo que deseja
O sabor do teu beijo,
O marcar dos teus dedos
Em momentos de delírio.
Sou pecado personificado
De uma vontade sem limite,
Sou tentação da carne
Inventada, gerada e criada da tua fantasia.
Sou amante que se entrega
Nas mãos do seu senhor,
Sem que o medo a invada,
Sem qualquer receio de dor.
Sou luxúria que se estende
Por corpo,
Pele e mente,
Sou conquista assegurada
Num querer intenso,
Premente,
De te pertencer,
De,
De ti,
Querer sentir prazer!
17.Mar.2014
sexta-feira, 14 de março de 2014
Percorro
Percorro
Nas memórias do meu ser
O sabor do teu toque,
O sentir do teu gosto,
O movimento da tua mão
Quando desliza na minha pele.
Percorro
Na lembranças em mim escritas
Pela ponta dos teus dedos
Todos os versos de amor,
Descritivos de um sentimento,
Carregados de fulgor.
Percorro
Nas marcas da minha pele
Os caminhos descobertos
Por essa língua que me molha
Que em mim desenha
Sonhos impensáveis
Enchendo-me e provocando-me
A fantasia.
Percorro
No no meio do meu corpo
As sensações que não comando,
Todo esse imenso prazer
De te sentir,
De te ter,
De quando me queres invadir.
Percorro
Nos lábios da boca
Todo o sabor do teu ser,
Alimentando-me de vida,
Secando-me a sede
De te querer tomar,
Todo e em mim,
Esse teu jorrar
De prazer.
Nas memórias do meu ser
O sabor do teu toque,
O sentir do teu gosto,
O movimento da tua mão
Quando desliza na minha pele.
Percorro
Na lembranças em mim escritas
Pela ponta dos teus dedos
Todos os versos de amor,
Descritivos de um sentimento,
Carregados de fulgor.
Percorro
Nas marcas da minha pele
Os caminhos descobertos
Por essa língua que me molha
Que em mim desenha
Sonhos impensáveis
Enchendo-me e provocando-me
A fantasia.
Percorro
No no meio do meu corpo
As sensações que não comando,
Todo esse imenso prazer
De te sentir,
De te ter,
De quando me queres invadir.
Percorro
Nos lábios da boca
Todo o sabor do teu ser,
Alimentando-me de vida,
Secando-me a sede
De te querer tomar,
Todo e em mim,
Esse teu jorrar
De prazer.
14.Mar.2014
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