Olho-me
No reflexo do que sou
Sem perceber o que vejo,
Tentando perceber o que
Os olhos não querem ver.
Olho-me
Imagem reflectida
De uma mulher,
Por vezes sofrida,
De um ser,
Que pode não sentir,
De um corpo que
Demonstra o passar de um
Tempo não parado,
Sempre corrido,
Por vezes guiado sob os pretextos
De uma conduta a ser seguida.
Olho-me
Analisando para lá da figura,
Para lá das marcas que a vida
Faz e que aqui perduram,
Para dentro destes olhos
Que espelham uma
Alma quase sempre perdida,
Rendida aos sentimentos
Imperfeitos de alguém
Que por vezes não vive junto
De gente que a acompanha,
Presa a perfeições de quem já seguiu caminho,
Por recordações guardadas na memória
Do corpo e da pele,
Lembranças gravadas nas histórias
Que fazem a vida
Valer a pena ser vivida.
Olho-me
Procurando-me a essência,
Bem no imo do meu ser,
Bem dentro do meu peito
Onde vai sempre bater
Este coração cheio
De sentires,
De prazer e de chorar,
De viver e de parar,
De receber e de (me) dar.
Olho-me
Analisando-me,
Perscrutando os silêncios do meu pensar,
Fixando os sons do meu me ver,
Encontro-me tranquila,
Consciente do que sou,
Habituando-me à mudança do crescer,
Do evoluir e do aprender,
Do acertar e do errar,
De valorizar o que dou,
De acreditar no que tenho em mim,
No que me faz,
Ser quem sou.
No reflexo do que sou
Sem perceber o que vejo,
Tentando perceber o que
Os olhos não querem ver.
Olho-me
Imagem reflectida
De uma mulher,
Por vezes sofrida,
De um ser,
Que pode não sentir,
De um corpo que
Demonstra o passar de um
Tempo não parado,
Sempre corrido,
Por vezes guiado sob os pretextos
De uma conduta a ser seguida.
Olho-me
Analisando para lá da figura,
Para lá das marcas que a vida
Faz e que aqui perduram,
Para dentro destes olhos
Que espelham uma
Alma quase sempre perdida,
Rendida aos sentimentos
Imperfeitos de alguém
Que por vezes não vive junto
De gente que a acompanha,
Presa a perfeições de quem já seguiu caminho,
Por recordações guardadas na memória
Do corpo e da pele,
Lembranças gravadas nas histórias
Que fazem a vida
Valer a pena ser vivida.
Olho-me
Procurando-me a essência,
Bem no imo do meu ser,
Bem dentro do meu peito
Onde vai sempre bater
Este coração cheio
De sentires,
De prazer e de chorar,
De viver e de parar,
De receber e de (me) dar.
Olho-me
Analisando-me,
Perscrutando os silêncios do meu pensar,
Fixando os sons do meu me ver,
Encontro-me tranquila,
Consciente do que sou,
Habituando-me à mudança do crescer,
Do evoluir e do aprender,
Do acertar e do errar,
De valorizar o que dou,
De acreditar no que tenho em mim,
No que me faz,
Ser quem sou.
29.Jan.2014