Caminhos percorridos
Em passos lentos,
Por lugares tortuosos
Em que comandam os ventos
Do vazio e da dor.
Caminhos calcorreados
Em passos parados
Lambendo feridas de
Outros passos (mal) dados.
Caminhos sombrios
Em passos desajustados
Em todos os sentidos
Sem rumo,
Sem meta,
Apenas perdidos.
Caminhos que se alimentam
De lágrimas vertidas
De dores carregadas
Por uma Alma
Quase vencida.
Caminhos que se alteram
A cada passo dado,
Que se libertam
Do passado e do feito,
Que se desejam plenos
De certezas,
Sempre incertas.
Caminhos que escrevemos
No correr lento da Vida
Que nos marcam,
Que nos transformam,
Que nos abalam as convicções.
Caminhos que crescem,
Que se agigantam ao nossos pés,
Que se Iluminam de felicidade
Ao olhar a paisagem
De gente e de odores,
De carinho e sabores,
De desejos e amores.
Não há caminhos apenas sofredores,
Há pequenas porções
De dissabores
Que se esquecem
Sob o olhar de quem nos acompanha,
De quem,
Connosco,
Partilha as nossas dores!
Em passos lentos,
Por lugares tortuosos
Em que comandam os ventos
Do vazio e da dor.
Caminhos calcorreados
Em passos parados
Lambendo feridas de
Outros passos (mal) dados.
Caminhos sombrios
Em passos desajustados
Em todos os sentidos
Sem rumo,
Sem meta,
Apenas perdidos.
Caminhos que se alimentam
De lágrimas vertidas
De dores carregadas
Por uma Alma
Quase vencida.
Caminhos que se alteram
A cada passo dado,
Que se libertam
Do passado e do feito,
Que se desejam plenos
De certezas,
Sempre incertas.
Caminhos que escrevemos
No correr lento da Vida
Que nos marcam,
Que nos transformam,
Que nos abalam as convicções.
Caminhos que crescem,
Que se agigantam ao nossos pés,
Que se Iluminam de felicidade
Ao olhar a paisagem
De gente e de odores,
De carinho e sabores,
De desejos e amores.
Não há caminhos apenas sofredores,
Há pequenas porções
De dissabores
Que se esquecem
Sob o olhar de quem nos acompanha,
De quem,
Connosco,
Partilha as nossas dores!
02.Janeiro.2014