Aguardo
Que o tempo passe,
Suave e lentamente,
Que me embale
E me faça adormecer,
Sonhar.
Aguardo
Que o meu leito,
Frio e vazio,
Aqueça,
Se torne cheio desse calor,
Que só se sente
Quando o coração,
Em ebulição,
Ferve de amor.
Aguardo
Que o teu corpo
Se junte ao meu,
Que os lençóis sejam soltos,
Se evadam das nossas peles,
Nos libertando de pudores,
E, que sem receio,
Sejamos amantes,
Descobrindo a cada dia,
Novos gostos, novos sabores.
Aguardo
Que o meu corpo
Seja trabalhado
Com os teus dedos arrepiado,
Com as tuas mãos apertado,
Com a tua língua saboreado,
Ao correr do teu tempo,
Das palavras segredadas,
Dos desejos anunciados,
Relevados
E concretizados.
Que o tempo passe,
Suave e lentamente,
Que me embale
E me faça adormecer,
Sonhar.
Aguardo
Que o meu leito,
Frio e vazio,
Aqueça,
Se torne cheio desse calor,
Que só se sente
Quando o coração,
Em ebulição,
Ferve de amor.
Aguardo
Que o teu corpo
Se junte ao meu,
Que os lençóis sejam soltos,
Se evadam das nossas peles,
Nos libertando de pudores,
E, que sem receio,
Sejamos amantes,
Descobrindo a cada dia,
Novos gostos, novos sabores.
Aguardo
Que o meu corpo
Seja trabalhado
Com os teus dedos arrepiado,
Com as tuas mãos apertado,
Com a tua língua saboreado,
Ao correr do teu tempo,
Das palavras segredadas,
Dos desejos anunciados,
Relevados
E concretizados.
7.Nov.13