E de repente o silêncio é quem domina. Não há sons de passos ou de risos de crianças na rua. Não há vento e nem as gotas de chuva têm coragem para interromper o seu domínio.
Um silêncio absoluto, como se a vida ficasse suspensa no tempo, no sopro de um respirar, num bater de coração. Um silêncio que avança poderoso no seu querer, sem piedade de quem se cruza nos seus caminhos.
Um silêncio que me apanha, que se vai entranhando e apoderando-se de mim, conquistando cada pedaço do meu ser, descobrindo os meus sonhos, desfiando as minhas fraquezas, confrontando-me com os meus defeitos.
Um silêncio que me obriga a olhar para dentro de mim, a ver-me tal como sou.
Um silêncio que quase me oprime, quase me esmaga na visão do que não presta e quase me convencendo de que nada mais existe.
Um silêncio que me apanha, que se vai entranhando e apoderando-se de mim, conquistando cada pedaço do meu ser, descobrindo os meus sonhos, desfiando as minhas fraquezas, confrontando-me com os meus defeitos.
Um silêncio que me obriga a olhar para dentro de mim, a ver-me tal como sou.
Um silêncio que quase me oprime, quase me esmaga na visão do que não presta e quase me convencendo de que nada mais existe.
E o bater do coração, o bombear deste sangue quente e vivo, trazem ao meu rosto lágrimas salgadas de um arrependimento por falhas no meu ser, por não conseguir ser perfeita e, nesta imperfeição ser incorrecta e magoar quem me rodeia. Mas este silêncio não é mau, não se disfarça de pudor nesta minha crua avaliação. É quem me faz avançar e a cada dia melhorar.
24.Out.13