Não há lágrimas em mim.
Secaram com os sonhos
Nunca cumpridos,
Com as vontades
Nunca realizadas.
Escoaram com a desilusão
De um viver,
Não pleno de alegria,
Mas carregado de um pesar
Que nos vai invadindo,
Controlando o pensar.
Esgotaram de tantas e tantas noites
Plenas de solidão,
Companhia desse silêncio
Dono das horas demoradas
E carregadas de incompreensão.
Não há lágrimas em mim.
Tantas vezes vertidas
Em nome de um querer,
De um batalhar,
De um insistir e um lutar
Que acaba por nos vencer,
Que acaba por nos derrotar,
E nos faz desistir,
Acabar por não acreditar.
E cairam,
E voltaram a cair,
Salgadas,
Escorrendo por este rosto,
Espelho do desalento,
Do resignar a um sentir
Que dói,
Magoa cá dentro.
Não há lágrimas em mim.
Secaram com os sonhos
Nunca cumpridos,
Com as vontades
Nunca realizadas.
Escoaram com a desilusão
De um viver,
Não pleno de alegria,
Mas carregado de um pesar
Que nos vai invadindo,
Controlando o pensar.
Esgotaram de tantas e tantas noites
Plenas de solidão,
Companhia desse silêncio
Dono das horas demoradas
E carregadas de incompreensão.
Não há lágrimas em mim.
Tantas vezes vertidas
Em nome de um querer,
De um batalhar,
De um insistir e um lutar
Que acaba por nos vencer,
Que acaba por nos derrotar,
E nos faz desistir,
Acabar por não acreditar.
E cairam,
E voltaram a cair,
Salgadas,
Escorrendo por este rosto,
Espelho do desalento,
Do resignar a um sentir
Que dói,
Magoa cá dentro.
Não há lágrimas em mim.
Acabaram
Como acabou o desistir,
Como terminou o não sonhar,
Como findou o não querer viver.
Contigo, por ti,
Voltei a sonhar,
A sorrir e a querer,
A desejar e a almejar
A felicidade,
Intensa e contagiante,
Que é voltar
A amar!
Como acabou o desistir,
Como terminou o não sonhar,
Como findou o não querer viver.
Contigo, por ti,
Voltei a sonhar,
A sorrir e a querer,
A desejar e a almejar
A felicidade,
Intensa e contagiante,
Que é voltar
A amar!
9.Nov.13