A noite vive o seu momento de glória: a lua brilha sobre a névoa da madrugada, brincando às escondidas com as sombras desenhadas na calçada.
O cheiro que inunda a brisa é de orvalho e a erva molhada e o silêncio é quebrado pelo cair de uma ou outra gota que escorrem por entre as folhas das árvores ou por algum transeunte perdido no tempo que passa em passos idênticos ao passar do tempo: demasiado depressa.
Aqui, o silêncio é quem comanda, enchendo cada recanto deste quarto. E o corpo, confinado a este leito onde repouso, respira com custo, com o peso desse sentimento.
Esta noite é o silêncio que me acompanha, que me oprime e carrega o peito.
O silêncio de me confrontar com o que sou, com o que mostro e aparento.
O silêncio de perceber que são demasiadas as imperfeições.
Mas sobretudo, esse terrível silêncio que acompanha o receio da (tua) desilusão.
O cheiro que inunda a brisa é de orvalho e a erva molhada e o silêncio é quebrado pelo cair de uma ou outra gota que escorrem por entre as folhas das árvores ou por algum transeunte perdido no tempo que passa em passos idênticos ao passar do tempo: demasiado depressa.
Aqui, o silêncio é quem comanda, enchendo cada recanto deste quarto. E o corpo, confinado a este leito onde repouso, respira com custo, com o peso desse sentimento.
Esta noite é o silêncio que me acompanha, que me oprime e carrega o peito.
O silêncio de me confrontar com o que sou, com o que mostro e aparento.
O silêncio de perceber que são demasiadas as imperfeições.
Mas sobretudo, esse terrível silêncio que acompanha o receio da (tua) desilusão.
11.Out.13