Hoje a noite chegou mais cedo do que o habitual para uma noite de início de Setembro. O Verão rende-se às evidências de um sol que já não brilha com o mesmo fulgor e o corpo arrepia-se quando confrontado com a brisa que é já outonal.
Tudo, nesta hora de mudanças, parece fugir, correr, andar depressa demais. Há nas ruas um estranho e hipnotizante ruído, constante e ritmado, de quem deseja o regresso rápido a casa.
E eu, fico parada a observar a avidez de todos os que por mim passam, sem que consiga descortinar quais os motivos do regresso.
Do retorno à tão indesejada rotina dos dias sempre iguais. De horas não desejadas, em locais que não queremos.
E olho para mim, da mesma forma que olho para eles e sinto que há dias em que apetece não regressar. Em que apetece apenas partir e só recordações na mala levar.
Mas há dias, em que olhamos o mundo que construímos, com todo o nosso esforço e a única vontade que nos invade é o regressar e isso é, na maioria das vezes mais que perfeito.
Tudo, nesta hora de mudanças, parece fugir, correr, andar depressa demais. Há nas ruas um estranho e hipnotizante ruído, constante e ritmado, de quem deseja o regresso rápido a casa.
E eu, fico parada a observar a avidez de todos os que por mim passam, sem que consiga descortinar quais os motivos do regresso.
Do retorno à tão indesejada rotina dos dias sempre iguais. De horas não desejadas, em locais que não queremos.
E olho para mim, da mesma forma que olho para eles e sinto que há dias em que apetece não regressar. Em que apetece apenas partir e só recordações na mala levar.
Mas há dias, em que olhamos o mundo que construímos, com todo o nosso esforço e a única vontade que nos invade é o regressar e isso é, na maioria das vezes mais que perfeito.
9.Set.13