Adormeço.
A cada minuto
Fecho os olhos
E o sonho é vazio,
Cheio de cores
A cada minuto
Fecho os olhos
E o sonho é vazio,
Cheio de cores
Que pintam telas
Mantendo-as brancas.
Os sons são de um murmurar
De águas que caiem
De um céu que molha
O chão e o meu rosto
Desfazendo-me as lágrimas.
O sabor é de uma ausência
Que deixa na boca essa água
Incolor e insípida
Sem matar a minha sede,
Sem me conquistar o paladar.
Os cheiros são de um nada
Árido e agreste
De um vazio que enche a paisagem
Sem alegria ou colorido.
Nem a imaginação sabe do desejo
Que há no meio, no centro do peito,
Mantendo-as brancas.
Os sons são de um murmurar
De águas que caiem
De um céu que molha
O chão e o meu rosto
Desfazendo-me as lágrimas.
O sabor é de uma ausência
Que deixa na boca essa água
Incolor e insípida
Sem matar a minha sede,
Sem me conquistar o paladar.
Os cheiros são de um nada
Árido e agreste
De um vazio que enche a paisagem
Sem alegria ou colorido.
Nem a imaginação sabe do desejo
Que há no meio, no centro do peito,
Onde vibra,
Onde bate o meu coração.
Onde bate o meu coração.
Adormeço.
E torno-me cega a cada pulsar,
A cada bombear,
E deixo que a mente se liberte,
Procure o seu destino e me pinte,
Uma tela que eu deseje viver.
E torno-me cega a cada pulsar,
A cada bombear,
E deixo que a mente se liberte,
Procure o seu destino e me pinte,
Uma tela que eu deseje viver.
27.Mai.13