E as palavras,
Essas abençoadas malditas,
Que nunca são como seria
Essas abençoadas malditas,
Que nunca são como seria
Esperado ou desejado.
Por vezes carregadas de piedade
Contida na sua infinita inveja,
Doses ínfimas de um veneno
Que acalma e cura a Alma.
Penas que se purgam
Em odes sem sentido
Certo e de significados dúbios,
Inconcretos.
Caminhos que se percorrem
Em frases de prosa enfadonha
Lidas por vozes de alegria,
Cantadas como se fossem poesia.
Palavras que nos regem
Os actos de cada dia,
Mostrando improváveis paisagens
De cores sempre vistas.
E estas, as palavras que os meus dedos falam,
Em linhas somente preenchidas
De vazios que não criticam,
Que denunciam sonhos irreais,
Carregados da certeza do viver
E nunca, jamais,
Roçar o ideal da palavra certa.
Por vezes carregadas de piedade
Contida na sua infinita inveja,
Doses ínfimas de um veneno
Que acalma e cura a Alma.
Penas que se purgam
Em odes sem sentido
Certo e de significados dúbios,
Inconcretos.
Caminhos que se percorrem
Em frases de prosa enfadonha
Lidas por vozes de alegria,
Cantadas como se fossem poesia.
Palavras que nos regem
Os actos de cada dia,
Mostrando improváveis paisagens
De cores sempre vistas.
E estas, as palavras que os meus dedos falam,
Em linhas somente preenchidas
De vazios que não criticam,
Que denunciam sonhos irreais,
Carregados da certeza do viver
E nunca, jamais,
Roçar o ideal da palavra certa.
7.Mai.13