E a tarde acaba em simultâneo com o brilhar dos raios de um sol que hoje foi Verão.
O silêncio é quebrado pelo riso de crianças que ainda brincam na rua quase imitando o chilrear dos pássaros que procuram poiso para pernoitar.
O quente do dia é substituído pela brisa fresca das noites desse orvalho que de manhã mata a sede das flores de Primavera.
Os cheiros são mesclas de frésias amarelas e flores de jasmim que se baloiçam num dançar ritmado pelo vento.
O silêncio é quebrado pelo riso de crianças que ainda brincam na rua quase imitando o chilrear dos pássaros que procuram poiso para pernoitar.
O quente do dia é substituído pela brisa fresca das noites desse orvalho que de manhã mata a sede das flores de Primavera.
Os cheiros são mesclas de frésias amarelas e flores de jasmim que se baloiçam num dançar ritmado pelo vento.
Aqui, já não há vento, nem sol, nem brisa fresca ou chilrear de aves.
Aqui, há um silêncio que sabe a ausência. Uma ausência que me abre o peito num vazio carregado de Inverno.
Sinto-me ausente de mim mesma. Numa não existência de pensamentos, de não haver raciocinar, de não conseguir cadenciar palavras em frases que mesmo que digam tudo demonstram nada.
Nada cá dentro. Dentro do peito, dentro de mim, dentro da Alma.
Aqui, há um silêncio que sabe a ausência. Uma ausência que me abre o peito num vazio carregado de Inverno.
Sinto-me ausente de mim mesma. Numa não existência de pensamentos, de não haver raciocinar, de não conseguir cadenciar palavras em frases que mesmo que digam tudo demonstram nada.
Nada cá dentro. Dentro do peito, dentro de mim, dentro da Alma.
Há inícios de noite assim: em que a luz da Lua não reflecte nada em mim...
24.Abr.13