Escondo-me perante o medo de ser tomada por esta sensação de não ter nas mãos as rédeas do meu futuro.
Escondo-me sob um sol que não me queima a pele, que não tem força para penetrar-me a pele e aquecer-me o corpo.
Escondo-me num olhar que transmite um imenso nada, vazio de quereres, cheio de desesperança.
Tapo-me.
Cubro-me.
Em camadas de caras, de rostos, de faces que se vão alinhando e acumulando, formatando ao longo das horas que passo defronte do futuro que não se mostra. Adaptando-me ao vento que corre sem meta específica e que por vezes é demasiado forte, destruidor e que nem assim me quebra, me faz acordar desta profunda letargia, acumulada na minha pele, impregnada na minha alma...
Escondo-me sob um sol que não me queima a pele, que não tem força para penetrar-me a pele e aquecer-me o corpo.
Escondo-me num olhar que transmite um imenso nada, vazio de quereres, cheio de desesperança.
Tapo-me.
Cubro-me.
Em camadas de caras, de rostos, de faces que se vão alinhando e acumulando, formatando ao longo das horas que passo defronte do futuro que não se mostra. Adaptando-me ao vento que corre sem meta específica e que por vezes é demasiado forte, destruidor e que nem assim me quebra, me faz acordar desta profunda letargia, acumulada na minha pele, impregnada na minha alma...