quarta-feira, 10 de abril de 2013

Hoje viajo ao som de...





I find shelter, in this way
Under cover, hide away
Can you hear, when I say?
I have never felt this way

Maybe I had said, something that was wrong
Can I make it better, with the lights turned on
Maybe I had said, something that was wrong
Can I make it better, with the lights turned on

Could I be, was I there?
It felt so crystal in the air
I still want to drown, whenever you leave
Please teach me gently, how to breathe

And I'll cross oceans, like never before
So you can feel the way I feel it too
And I'll mirror images back at you
So you can see the way I feel it too

Maybe I had said, something that was wrong
Can I make it better, with the lights turned on
Maybe I had said, something that was wrong
Can I make it better, with the lights turned on

Maybe I had said, something that was wrong
Can I make it better, with the lights turned on

terça-feira, 9 de abril de 2013

Que me importa...



Que me importam palavras
Rasgando o vento,
Soltas sem destino?
Que me importam versos
Rompendo a garganta,
Sem que ditos com sentimento?
Que me importam discursos
Carregados de vontades,
Se me chegam aos ouvidos sem sentido?
Que me importam sons musicados
Em melodias imitando o mar
Se não são sentidas de verdade?
Que me importa o cheiro
Das flores na laranjeira,
Se não vem do teu corpo?
Que me importa o calor do sol,
Carregando a vida e o alento,
Se não é o da tua pele?
Que me importam os sabores,
Cítricos ou melados,
Novos ou já provados,
Se não são o paladar da tua boca?
Que me importa tudo isso,
Se não for contigo?

8.Abr.13

Onde vivo...

E é nas tuas mãos
Que sinto que vivo,
Nos teus braços
É onde respiro,
E no teu peito,
Onde bate essa máquina
De forma compassadamente descontrolada
E onde a minha,
Se re-anima e volta
Ansiosa por sentir,
Por me alimentar de viver.
E é no calor do teu amor,
No doce e forte afago da tua pele,
No sabor quente e amargo da tua boca,
Nas palavras que me enaltecem
Ou deixam louca,
Que renasço e aprendo,
De novo e sempre,
A viver.

8.Abr.13

Incessantemente


Sou um corpo
Que se queda
Inerte,
Por vezes,
Sem sentido e sem sentir,
Sem querer e sem vontade.
Sou este viver sem vida,
Que respira e bombeia o líquido
Que nos faz avançar nos dias.
Sou um corpo,
Que desperta quando o odor
A laranjeira se liberta no ar,
Que sorri quando as frias gotas
De mar salgado me inundam as faces,
Que estremece e vibra perante o sorriso,
Inocente e puro,
De uma criança.
E que vive!
Hoje, amanhã e sempre
De coração completamente cheio,
De tudo que me faz sentir.
E de ti!
Vivo tão incessantemente cheia de ti!


1.Abr.13