Calaram-se para sempre
As memórias que relembro
Sem desejar me recordar
Do que já fomos algures no tempo.
Calaram-se,
Acabaram as ilusões que criei,
Todos os momentos em que te sonhei.
Desejei.
Ansiei.
Calaram-se os momentos
Em que te senti,
Em que os teus lábios se perderam nos meus,
Em que o teu gosto fez parte do meu.
Calaram-se as horas
De vento no rosto
Sentindo o cheiro do teu corpo
Que se entranhava na minha pele
E que comigo ficava.
Calaram-se os gemidos
Gritados,
Contidos,
Ferozes,
Sumidos
No meio de um prazer,
Esse que me entorpece os sentidos
E me faz a ti pertencer.
As memórias que relembro
Sem desejar me recordar
Do que já fomos algures no tempo.
Calaram-se,
Acabaram as ilusões que criei,
Todos os momentos em que te sonhei.
Desejei.
Ansiei.
Calaram-se os momentos
Em que te senti,
Em que os teus lábios se perderam nos meus,
Em que o teu gosto fez parte do meu.
Calaram-se as horas
De vento no rosto
Sentindo o cheiro do teu corpo
Que se entranhava na minha pele
E que comigo ficava.
Calaram-se os gemidos
Gritados,
Contidos,
Ferozes,
Sumidos
No meio de um prazer,
Esse que me entorpece os sentidos
E me faz a ti pertencer.
Calaram-se.
Acabaram-se.
E nunca são esquecidos
Enquanto o meu corpo estremecer
Ao som do teu sorriso no meu ouvido,
Ao toque do teu beijo no meu ombro,
Até amanhã, na hora em que tudo,
De novo,
Contigo revivo!
Acabaram-se.
E nunca são esquecidos
Enquanto o meu corpo estremecer
Ao som do teu sorriso no meu ouvido,
Ao toque do teu beijo no meu ombro,
Até amanhã, na hora em que tudo,
De novo,
Contigo revivo!
21/11/12