What is in this wine?
the more I drink the more I wander off
into a stranger's eyes
I like the way that they reflect my thoughts
what is in this air?
it feels like feathery dust everywhere
and as I breathe it in
I breathe the masculine scent of his skin
and I feel homeless
your comfortable caress
has triggered unfamiliar restlessness
you and I are we
I feel I've lost my individuality
you're watching me rebel
believing stories only hearts can tell
but when is it enough?
when do I call my feelings on their bluff
and I feel homeless
and I remember us now
but I forgot what we felt like
somewhere along the way
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Quando?
Quando devemos largar o sonho, os desejos, as ilusões?
Deixar que o vento que as trouxe numa brisa clida e suave sob a pele, as leve na sua forma mais brusca e rebelde. Que as arranque de nós com uma velocidade estonteante e frenética para que as recordações não fiquem em nós a marcar compasso.
Quando há recordações.
Pode não haver nada que fique depois do vento nos fustigar a face com tamanha violência que chega a alma e a esvazia. Por completo.
E sobra nada de uma ilusão, de um sonho, de um desejo.
Mas não é assim que acontece.
A suave brisa que nos enche de emoções tem a mesma velocidade que a que nos deixa sem recordações.
E tendemos a agarrar o que queremos nosso. E isso é que demora a aceitação da perda.
Eu sei que te perdi porque nunca a brisa te guiou até mim. Foi um caminho solitário daqui para aí, de mim até ti. Nunca o contrário.
E hoje largo-te em definitivo com a ajuda da brisa morna e doce de odores nossos nunca sentidos em paladares que jamais foram trocados.
Hoje deixo que a brisa me dispa de ti e permito-me deixar-te para trás.
23/08/2012
O vento...
E chega até mim no vento feito brisa suave de ondas de calor a música que é nossa.
Ouço-a sussurrar junto a areia onde o mar a torna molhada e salgada, as notas que vibram numa pauta feita história onde somos protagonistas.
E o murmurar das ondas trespassa o ar acompanhando-a numa dança sem compasso ritmado que recorda o nosso amar.
E o meu corpo recebe-as sem esperar, deixa-se invadir e contagiar e sinto-te o perfume e gosto do beijo invadindo-me os sentidos, deixando a pele a arrepiar e a ti, cada vez mais, a desejar.
Ouço-a sussurrar junto a areia onde o mar a torna molhada e salgada, as notas que vibram numa pauta feita história onde somos protagonistas.
E o murmurar das ondas trespassa o ar acompanhando-a numa dança sem compasso ritmado que recorda o nosso amar.
E o meu corpo recebe-as sem esperar, deixa-se invadir e contagiar e sinto-te o perfume e gosto do beijo invadindo-me os sentidos, deixando a pele a arrepiar e a ti, cada vez mais, a desejar.
20/08/2012
Teia de Sedução
Vou preparar-me
Sem rodeios
Ou freios
Que me prendam as vontades.
Sem rodeios
Ou freios
Que me prendam as vontades.
Vou tornar-me no teu sonho,
No teu querer,
No teu desejo,
Na tua fonte de prazer.
Vou ser Mulher,
Felina,
Ousada,
Recatada
Ou disfarçadamente tímida.
Vou ser olhar que te provoca,
Que te seduz,
Que te invoca o corpo
No desejo de um beijo
Carmim, voraz.
Vou ser pele que te inunda
Os sentidos,
Nos dedos o deslize suave,
No olfacto o perfume inebriante,
No gosto,
Ah no gosto o paladar de outros mundos,
Intensos, únicos parados em horas feitas segundos!
Vou ser Eu,
Plena de mim,
Com todo o meu ser,
Vou conquistar-te,
Fazer-te perder em prazer,
Nos fios do meu desejo,
Na minha teia de sedução.
No teu querer,
No teu desejo,
Na tua fonte de prazer.
Vou ser Mulher,
Felina,
Ousada,
Recatada
Ou disfarçadamente tímida.
Vou ser olhar que te provoca,
Que te seduz,
Que te invoca o corpo
No desejo de um beijo
Carmim, voraz.
Vou ser pele que te inunda
Os sentidos,
Nos dedos o deslize suave,
No olfacto o perfume inebriante,
No gosto,
Ah no gosto o paladar de outros mundos,
Intensos, únicos parados em horas feitas segundos!
Vou ser Eu,
Plena de mim,
Com todo o meu ser,
Vou conquistar-te,
Fazer-te perder em prazer,
Nos fios do meu desejo,
Na minha teia de sedução.
18/08/2012
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