Que o teu desejo de me ver seja como o meu de te olhar.
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Noites vazias...
Sonhos. Ilusões. Sentimentos que cremos serem perfeitos. Nada importa, nada interessa a não ser esse sentir que nos inunda e nos enche a alma de uma forma levemente profunda.
O olhar sorri carregado de brilhos ténues largados no horizonte onde o mar e o céu se beijam.
Os lábios lambem demoradamente o sabor de um sumo vermelho carmim acabado de roubar ao coração de uma fruta dessa cor paixão.
A mente domina o pensamento que teima em correr, fugindo de encontro ao seu querer combinando forças que o desejo não consegue controlar, combater.
E és tu.
És tu quem me preenche as noites vazias do não te ter.
01/08/2012
Quase me mata...
A manhã chega serena e pouco agitada, sem os passos habituais de um dia de semana.
Com um sol pouco brilhante para um dia de Verão chega num calor morno que não se agarra a pele.
Morno como o corpo que me veste a alma desperta ao sabor do canto dos pássaros na janela.
Há manhãs e dias assim, mornos em todo o esplendor que o morno pode ter.
Em que nada me faz viver, sentir e querer.
Em que os dias passam em horas desconsoladas como uma pele branca no auge desta estação. Ou como uma rosa de pétalas vivas e entreabertas, namorando e seduzindo o sol e não se sentir o seu doce e intenso odor.
Há dias em que eu cheiro a nada.
Vazia.
Sem vontade.
São os dias em que quase me mata a saudade. De ti...
30/07/2102
Com um sol pouco brilhante para um dia de Verão chega num calor morno que não se agarra a pele.
Morno como o corpo que me veste a alma desperta ao sabor do canto dos pássaros na janela.
Há manhãs e dias assim, mornos em todo o esplendor que o morno pode ter.
Em que nada me faz viver, sentir e querer.
Em que os dias passam em horas desconsoladas como uma pele branca no auge desta estação. Ou como uma rosa de pétalas vivas e entreabertas, namorando e seduzindo o sol e não se sentir o seu doce e intenso odor.
Há dias em que eu cheiro a nada.
Vazia.
Sem vontade.
São os dias em que quase me mata a saudade. De ti...
30/07/2102
O que somos
Somos o que somos e nada mais que tudo isso.
Somos muito mais do que os olhos podem alcançar.
Somos alma, sentimento, dor e alegria.
Somos rugas de quem viveu, amou e sentiu.
Somos lágrimas de alegria no reencontro após a separação.
Somos riso de sabor a sal a brincar nas ondas do mar.
Somos corpo perfeitamente imperfeito carregado de tudo que cabe na alma, no peito.
Que importa a perfeição do rosto, o desenho carmim dos lábios se não sorriem quando falam?
Que importa o azul dos olhos se não se abrem de um brilho ofuscante quando chega o seu amor?
E que importam as mãos lisas perfeitas de unhas imaculadamente pérola se não sabem como tocar?
E que importam as palavras que não são ditas no burburinho que é amar?
Somos o que se vê e mais o que há a descobrir, partilhar. Sem medo, sem receio, num eterno receber e dar.
E tu? Quanto de ti cabe no teu olhar, sorrir e tocar?
26/07/2012
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