Tenho a sensação que remo num barco naufragado em águas paradas de ondas revoltas, agitadas por um vento que sopra quase demasiado imperceptível.
Um remar numa maré que, estagnada, me enche de ilusões onde os fantasmas do futuro são gigantes que não há forma de assustarem.
Um parado avançar em direcção ao destino desconhecido que enche a palavra amar.
Mas o destino afasta-se a cada trago de água, que não avança, deixando-me numa incerta segurança de me esperar no etéreo do eterno que jamais se alcança.
E eu preciso saber. Tenho de saber, com certezas absolutas se o meu destino coincide com o teu querer.
Se a lenta viagem que faço não e em vão...
E eu preciso saber. Tenho de saber, com certezas absolutas se o meu destino coincide com o teu querer.
Se a lenta viagem que faço não e em vão...
26/07/2012