terça-feira, 29 de maio de 2012
Vem..
Vem!
Quero sentir o olhar pousado em mim,
Lascivo, carregado de vontade, vem!
Quero saber a que sabe o beijo
Desses lábios rubros, vermelhos, vem!
Quero sentir o calor do teu peito
Quando o meu em ti se encostar.
Vem!
Quero deslizar-te a língua na pele,
Molhar-te e deixar-te este gosto,
Sabor doce que e o meu, vem!
Deixa-me provar-te,
Sentir-te inteiro ao meu ritmo,
Ao meu desejo,
Ao meu prazer.
Vem! Quero-te meu...
2012/05/25
Silêncio VIII
O silêncio que mata palavras que nunca dissemos, que jamais ousamos proferir. Palavras que agora calo num silêncio que grita na mente, no pensamento que não se ausenta da tua ausência, do teu silêncio. Um silêncio que não quero mas que insiste em se apoderar de mim esvaziando-me de sentimentos que sinto, enchendo-me de sentires que não sinto. E que não são meus. São desse silêncio que não fala as minhas palavras, que se mostra indiferente ao que não quero que ele diga. Este é o teu silêncio, que me gritas desse lado que não é o teu sentir, desse lado que não é o teu querer. O teu silêncio que fala apenas da minha ausência, da minha falta em ti. E o que quero é o não silêncio do teu querer, do teu sentir e do meu...
2012/05/24
quinta-feira, 24 de maio de 2012
O tempo...
E o tempo que passa lento e demorado, que não se escapa por entre os dedos, que não corre ao encontro dos sonhos e desejos, das vontades e quereres.E eu quero-te. Muito. Não sei como, não sei porquê, mas sei que te quero. Quero-te em mim. Nos meus dias. Nas minhas horas, que quando são nossas fazes passar pequenas, rápidas, demasiado rápidas. Fugazes contrárias aos dias que não passam. E para ti passam demasiado rápidos. Demasiados dias. Demasiadas horas. Tempos que temos, vemos, sentimos diferentes. E dizes-me que entendes, que agora percebeste. Olha-me nos olhos. Fala-me nos lábios. Sente-me na pele. Compreende-me o pensar que está suspenso neste ar que me sufoca, que me enche e não me faz respirar e aumenta este durar de tempo imenso de não viver. E está nas minhas mãos. E eu quero viver, em ti, por ti...
24/05/2012
24/05/2012
Silêncio VII
O silêncio que mata palavras que nunca dissemos, que jamais ousamos proferir. Palavras que agora calo num silêncio que grita na mente, no pensamento que não se ausenta da tua ausência, do teu silêncio.
Um silêncio que não quero mas que insiste em se apoderar de mim esvaziando-me de sentimentos que sinto, enchendo-me de sentires que não sinto. E que não são meus. São desses silêncios que não falam as minhas palavras, que se mostram indiferentes ao que não quero que ele diga.
Este é o teu silêncio, que me gritas desse lado que não é o teu sentir, desse lado que não é o teu querer. O teu silêncio que fala apenas da minha ausência, da minha falta em ti.
E o que quero é o não silêncio do teu querer, do teu sentir e do meu.
25.05.2012
Um silêncio que não quero mas que insiste em se apoderar de mim esvaziando-me de sentimentos que sinto, enchendo-me de sentires que não sinto. E que não são meus. São desses silêncios que não falam as minhas palavras, que se mostram indiferentes ao que não quero que ele diga.
Este é o teu silêncio, que me gritas desse lado que não é o teu sentir, desse lado que não é o teu querer. O teu silêncio que fala apenas da minha ausência, da minha falta em ti.
E o que quero é o não silêncio do teu querer, do teu sentir e do meu.
25.05.2012
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