Portas entreabertas
Permitem que vejas,
Que desvendes
A cada passo,
A cada minuto,
O meu mundo,
Os meus segredos,
Desejos, devaneios...
Portas que deixam sussurrosPassar e até ti chegar,
Carregados de vontade,
De desejo de um corpo que se despe,
De um corpo que arde
Num fogo que jamais se extingue,
Que se sente ao longe,
Que se torna viciante.
Espreita-me,
Olha-me as mãos
No meu corpo a passear,
Em mim quase se queimar,
A tua líbido a aumentar,
A luxúria quase a te controlar,
No teu louco querer de me ter,
De me poder tocar,
De me poder provar...
Deixo que espreites,
Nas minhas mãos quero ser tua,
No teu olhar sentir-me tocada,
Tomada, sentida e recebida.
15/02/2012