Sinto-te em mim,
Perto, sempre presente,
De uma forma intensa, constante.
Sinto-te ca dentro,
Nas imagens do meu pensamento,
Nas palavras que largas ao vento,
Que julgo minhas a todo o momento.
Sinto-te assim, de forma constante,
Em cada ar que inspiro,
A cada bater do coracao, impaciente
Se demoras ou te mantens ausente...
Sinto-te mil, correndo demente
Procurando onde largar a semente
Desse teu ser, tao diferente.
Liberta-me de ti,
Deixa-me solta deste sentir viciante,
Deixa-me seguir caminho, confiante
Que ja não voltas, cá dentro, triunfante.
Segue a vida de máscaras,
Mas larga-me, solta-me,
Mesmo que vejas apenas de longe,
Vê em mim o que não sonhaste,
O que não sentiste,
O que desejaste e não tiveste!
Vê em mim tudo que nunca quiseste,
Um sonho de mar agora agreste,
Deixa-me! Solta-me! Liberta-me!
Perto, sempre presente,
De uma forma intensa, constante.
Sinto-te ca dentro,
Nas imagens do meu pensamento,
Nas palavras que largas ao vento,
Que julgo minhas a todo o momento.
Sinto-te assim, de forma constante,
Em cada ar que inspiro,
A cada bater do coracao, impaciente
Se demoras ou te mantens ausente...
Sinto-te mil, correndo demente
Procurando onde largar a semente
Desse teu ser, tao diferente.
Liberta-me de ti,
Deixa-me solta deste sentir viciante,
Deixa-me seguir caminho, confiante
Que ja não voltas, cá dentro, triunfante.
Segue a vida de máscaras,
Mas larga-me, solta-me,
Mesmo que vejas apenas de longe,
Vê em mim o que não sonhaste,
O que não sentiste,
O que desejaste e não tiveste!
Vê em mim tudo que nunca quiseste,
Um sonho de mar agora agreste,
Deixa-me! Solta-me! Liberta-me!
Por que esperas? Anda, odeia-me!
12/12/2011